Por volta das 8h20 desta segunda-feira (6), o corpo de um investigador da 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá foi encontrado com marcas de disparo de arma de fogo na casa dele, em Maringá. A Polícia Civil suspeita que Adalto Torres, de 56 anos, foi vítima de homicídio, por causa de um desentendimento familiar que havia sido registrado no dia anterior.
Segundo a Polícia Militar (PM), são suspeitos, inicialmente, a mulher e o filho da vítima. Uma mulher, supostamente amiga da esposa de Adalto, acionou a polícia e disse que a mulher havia confessado a ela que havia assassinado o policial e que o corpo estava na casa. A equipe da PM foi ao local juntamente com médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encontraram Torres, já em óbito. A mulher não foi localizada ainda e não se sabe se ela realmente tem envolvimento com o crime. O filho da vítima também foi detido para averiguação e deve ser interrogado nas próximas horas. De acordo com informações iniciais da Polícia Civil, houve um desentendimento familiar grave no domingo (5), o que também levanta suspeitas.
O corpo de Adalto foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal e a Polícia Civil investiga o caso.
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Na década de 1990, Adalto participou de grandes operações policiais que resultaram em confrontos e morte de assaltantes e até de um investigador. Um dos episódios foi um tiroteio no Hospital Paraná, no qual o policial civil Aristeu Carnaval, o Cipó, morreu. Torres também participou do confronto armado no estacionamento do Hotel Vila Rica, no centro da cidade, que resultou na morte de quatro assaltantes de banco.
Com a morte de Cipó e, posteriormente, de outro policial civil, Francisco, conhecido como “Chicão”, morto em um confronto com ladrões de carro, também na década de 1990, Adalto entrou em crise depressiva e pediu afastamento definitivo da Seção de Furtos e Roubos (SFR). Desde então, passou a atuar no 1°. e 2° distritos policiais realizando investigações de casos menos complexos e de baixo risco e entregando ofícios e intimações.
