Opinião

EDITORIAL: A bela e pujante Cascavel

De Encruzilhada a Capital do Oeste, Cascavel já teve vários nomes ao longo das últimas sete ou oito décadas. Hoje, acumula títulos de “polos”.

Com uma localização estratégica e bem dotada de recursos naturais, a cidade confirma as previsões mais otimistas daqueles que escolheram esse entroncamento viário para viver e construir suas vidas.

Consolidou-se polo de saúde, oferecendo as mais diversas especialidades médicas e recursos de última geração para praticamente todos os tipos de diagnósticos.

Virou polo de educação com uma ampla rede de ensino médio e superior privado, além de muito bem conceituadas instituições públicas, com várias opções de mestrados e doutorados.

Durante muitos anos, brigou-se pela instalação de indústrias, quando depois se percebeu que sua missão era mesmo o campo. Hoje é referência no agronegócio, com o segundo melhor VBP (Valor Bruto da Produção) Agropecuária do Estado. Lidera a pauta de exportações do oeste e é a oitava em todo o Paraná.

Em seus 67 anos de história, Cascavel vai aos poucos perdendo o título de “jovem cidade” para mostrar sua maturidade e impor sua importância.

Os indicadores crescem ano a ano, melhorando a pontuação do Município em rankings nacionais e até internacionais, seja da área social, seja como bom ambiente para se investir.

Mas nem tudo são flores. Enquanto acumula conquistas a partir dos seus próprios braços, ressente investimentos importantes, especialmente de infraestrutura, como a duplicação das BRs 277 e 369, readequação do Trevo Cataratas, e, especialmente, um novo e decente aeroporto. Essa batalha, por enquanto, vem sendo perdida.