São Paulo - O empresário Sidney Oliveira, conhecido no ramo farmacêutico, foi preso em uma chácara na cidade de Santa Isabel, na região metropolitana de São Paulo, nesta terça-feira (12). A detenção ocorreu durante operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários da Secretária de Estado da Fazenda. Sidney tem 71 anos e é fundador da rede de farmácias Ultrafarma.
Quem é o empresário?
Ele nasceu no dia 15 de novembro de 1953 na cidade de Nova Olimpia, interior do Paraná. Começou a trabalhar aos 9 anos de idade em uma farmácia da cidade e formou uma rede em conjunto com outros estabelecimentos da região até o fim dos anos 1980, quando decidiu vender tudo e se mudar para São Paulo.
Na capital paulista, o empresário abriu uma farmácia na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, que funcionou por quase 10 anos.
Em 1998, fundou a rede Drogavida, mas vendeu a empresa pouco depois por não conseguiu competir com as redes de drogarias maiores da época. No ano 2000, após uma viagem ao exterior, Sidney Oliveira fundou a Ultrafarma.
Operação contra Sidney Oliveira
- O empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12/8), em operação do Ministério Público de São Paulo.
- O MPSP mira esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários do Departamento de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda.
- Além dele, um executivo da Fast Shop é alvo de mandado de prisão, assim como um fiscal de tributos estadual.
- O fiscal é apontado como o principal operador do esquema.
- A investigação identificou um grupo criminoso responsável por favorecer empresas do setor de varejo em troca de vantagens indevidas.
- Além das prisões, os agentes dão cumprimento a diversos mandados de busca e apreensão em endereços residenciais dos alvos e nas sedes das empresas investigadas.
- De acordo com a apuração, o fiscal manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas.
- Em contrapartida, recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe.
- Constatou-se também que o fiscal já recebeu, até este momento, mais de R$ 1 bilhão em propina.
- Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
- As diligências seguem em andamento.
Fonte: Metrópoles