Cotidiano

Em nota, PM informa que Linha Vermelha conta com reforço de policiamento

RIO – Pouco mais de 16 horas após a morte da médica Gisele Palhares Gouvêa, de 34 anos, baleada no acesso à Linha Vermelha na noite de sábado, a Polícia Militar informou que o comando do Batalhão de Vias Expressas (BPVE), responsável pelo policiamento do local, vai se manifestar sobre o ocorrido apenas por nota. No documento, a PM informa que o batalhão concluiu a capaticação de um grupo da unidade no curso de Operações de Policiamento em Vias Expressas e que estes agentes passaram a atuar exclusivamente na Linha Vermelha, com mais viaturas, desde quinta-feira. A via conta com reforço do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE) e também com o grupamento de motos do Batalhão de Choque desde janeiro deste ano.

Ainda de acordo com a PM, o Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) realiza patrulhamento nas três vias expressas do Rio (Avenida Brasil e Linhas Vermelha e Amarela) e intensificou, no começo deste ano, o policiamento na área sob sua responsabilidade. As vias são cobertas pelo período de 24 horas.

Segundo o documento, o BPVE realiza dez operações diárias nas vias expressas do Rio. De janeiro a maio, a unidade efetuou, nas três vias, 264 prisões e 39 apreensões de arma, sendo cinco fuzis. Somente na Linha Vermelha foram apreendidos um total de 1.813 veículos em situação irregular – 914 motos e 527 carros.

A médica Gisele Palhares Gouvêa, de 34 anos, foi baleada e morreu, por volta das 19h de sábado no acesso à Linha Vermelha. Ela estava sozinha em seu carro, um Land Rover, e, segundo a Polícia Militar, foi vítima de uma tentativa de assalto. A vítima foi atingida por ao menos um tiro na cabeça e chegou a ser levada para o hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos. O carro foi perfurado por dois disparos.

A ocorrência foi registrada na 39ª DP (Pavuna), que já inciciou as investigações preliminares. De acordo com o comando do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE), viaturas que faziam o patrulhamento na Linha Vermelha na noite de sábado foram acionadas em razão de uma tentativa de roubo na Via Dutra no acesso à via expressa. No local, os agentes encontraram a vítima ferida a tiros por criminosos, que fugiram na sequência. Imediatamente, o BPVE iniciou um cerco na região, que conta, desde janeiro, com o reforço no policiamento com apoio Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE). O comando da Unidade determinou que, além de buscas pelos suspeitos, fossem realizadas operações de blitz no trecho do crime, que foram retomadas às 5h deste domingo.

MORTE NA LINHA AMARELA

No início de maio, a jovem Ana Beatriz Frade, de 17 anos, foi atingida por um tiro durante um arrastão próximo à Linha Amarela, na altura de Del Castilho, na Zona Norte, e morreu. A adolescente morava em Guarapari, no Espírito Santo, e tinha vindo ao Rio fazer uma surpresa pelo aniversário da mãe.