NOVA YORK ? O rapper Tupac Shakur será incluído no Hall da Fama do Rock and Roll, num reflexo da dimensão de sua influência 25 anos após sua morte e da aceitação crescente do hip hop na indústria musical. Além de Tupac, passarão também a integrar o Hall da Fama em 2017 a cantora Joan Baez, a banda britânica de rock progressivo Yes, o Pearl Jam, o Journey e a Electric Light Orchestra. A ampliação de fronteiras musicais, no entanto, não foi o bastante para incluir a diva pop Janet Jackson, que teve sua indicação negada.
Shakur foi assassinado aos 25 anos em Las Vegas, em 1996. O crime jamais solucionado criou uma aura de lenda em torno do rapper, que já era muito popular. O artista nascido no bairro nova-iorquino do Harlem cantava sobre a desigualdade social e as lutas dos negros, se tornando uma das vozes mais influentes do hip hop. Sua vida inspirou documentários, filmes e um musical na Broadway.
Shakur foi eleito para o Hall da Fama na primeira indicação. Os rappers californianos do N.W.A. foram incluídos em 2016. Com isso, já são cinco artistas de hip hop homenageados com a honraria. Public Enemy (2013), Run D.M.C. (2009) e Grandmaster Flash and the Furious Five (2007) completam a lista.
Para serem elegíveis ao Hall da Fama, os artistas precisam ter lançado suas primeiras gravações ao menos 25 anos antes. Os escolhidos de 2017 receberam votos de fãs de música e de 900 especialistas da indústria musical e serão oficializados em uma cerimônia em Nova York, no dia 7 de abril.
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