Curitiba – O governador Ratinho Junior e o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, assinaram ontem (18) a adesão do Paraná ao Pacto pela Governança da Água, que é gerenciado pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). A parceria prevê o aprimoramento na gestão dos recursos hídricos, com foco na regulação dos serviços de saneamento no Estado e na segurança de barragens.
Com a assinatura do pacto, serão investidos R$ 5,41 milhões até o final de 2024 em uma série de ações, como a instalação de 132 novos pontos de monitoramento da qualidade da água, a construção de oito estações de monitoramento na bacia do rio Paranapanema e a integração da gestão de recursos hídricos entre o Estado e a União.
O Paraná é o primeiro estado da região Sul a aderir ao pacto. Além dos repasses, que podem chegar a R$ 12 milhões nos anos seguintes dependendo dos resultados e do alcance de metas estipuladas pela ANA, a parceria também prevê que a agência forneça amparo técnico ao Paraná para aprimoramento da governança dos recursos hídricos locais.
“Este é um pacto pelo bem do Brasil. A água é um bem fundamental para a sobrevivência de todos nós, além de ser um recurso essencial para a indústria e a agricultura. Este compromisso pela melhoria da governança dos recursos hídricos se alinha com os valores que guiam a nossa gestão e que fez com que o Paraná seja uma referência em sustentabilidade no País”, afirmou o governador.
O Paraná foi eleito por três anos consecutivos como o Estado mais sustentável do Brasil pelo Ranking de Competitividade dos Estados. O Estado também é considerado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) um exemplo global em sustentabilidade.
O ministro Waldez Góes destacou as ações que já vêm sendo realizadas pelo Paraná no cuidado com as bacias hidrográficas do Estado e ressaltou a importância da parceria para a ampliação das ações. “Reconhecemos todas as iniciativas do Estado do Paraná nesta agenda. Estamos tratando de um tema muito importante, de um bem precioso que é a água. Quanto mais governança e capacidade de monitoramento, melhor para sociedade como um todo”, afirmou.
Foto: AEN