Cotidiano

Projeto de Sustentabilidade da FEAPR é referência para o Brasil, diz Confaeab

Projeto de Sustentabilidade da FEAPR é referência para o Brasil, diz Confaeab

As entidades de classe de agronomia da região Sul do Brasil e suas respectivas federações (FEAPR-Paraná, SEAGRO-Santa Catarina e SARGS-Rio Grande do Sul), participaram na noite de quinta-feira (18), de uma reunião online da Confaeab Sul.
O encontro reuniu 30 participantes de todas as regiões dos três estados sulistas. Do total de participantes da reunião, 60% são vinculados à FEAPR. A intermediação ficou a cargo do vice-presidente Sul da Confaeab, Engenheiro Agrônomo Clodomir Ascari e a coordenação, por meio do presidente da Confaeab, Eng. Agr. Kleber Santos.
Entre os assuntos debatidos, destaque para o Projeto de Sustentabilidade da FEAPR, apontado pelo presidente da Confaeab e federações do Rio Grande do Sul e Santa Catarina como modelo para o Brasil. “É uma iniciativa que devolve a dignidade das entidades de classe da agronomia e proporciona autonomia, deixando no passado o constrangimento de ficar passando o pires em busca de alguma saída para honrar seus compromissos financeiros”, salientou o presidente da SARGS (Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul), Eng. Agr. Leonardo Cera. “A FEAPR é um exemplo a ser seguido por todas as federações do País”.
A FEAPR (Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná) congrega 20 entidades de classe da agronomia em todo o Estado. A atual gestão, tendo na presidência o Eng. Agr. Cesar Veronese, destaca que o objetivo maior da diretoria é o de garantir o nivelamento e isonomia das ações das entidades. O projeto de Sustentabilidade é formado por cursos e encontros de aperfeiçoamento profissional e atividades sociais. Para Veronese, as associações também precisam intensificar a participação nos conselhos municipais e na tomada de decisões das políticas públicas de seus respectivos municípios.
O presidente da FEAPR (Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná), Cesar Veronese, falou sobre a continuidade do Projeto de Sustentabilidade às entidades de classe e a necessidade de cada uma se adequar a alguns critérios para ter acesso aos recursos. “É preciso profissionalizar esse caminho e buscar essa autonomia financeira por meio dos recursos que podem ser viabilizados por intermédio de cursos, encontros e congressos de amplo alcance e de valorização profissional”.
Conforme Veronese, algumas entidades de classe da agronomia foram pioneiras na adesão ao Projeto de Sustentabilidade e hoje colhem os frutos por acreditar em algo que no começo parecia intangível. “As entidades que queiram dar os primeiros passos na direção da sustentabilidade financeira precisam primeiramente buscar esse amparo da federação”, ressaltou. Entre os critérios básicos, constam: estar com as negativas prontas em mãos e se habilitar estatutariamente.
Para o presidente da SEAGRO-SC, Eng. Agr. Athos Filho, o Paraná apresenta um case de sucesso quando o assunto é alternativas para garantir o fôlego financeiro das entidades que compõem a federação paranaense. “A ideia é trilhar um caminho semelhante”.
O presidente da Confaeab (Confederação das Federações dos Engenheiros Agrônomos do Brasil), Eng. Agr. Kleber Santos, falou também sobre a proposta de Política Agrícola tabulada pela confederação e debatida com o colégio de entidades nacionais. “As 23 entidades tiveram acesso à proposta. Agora, os próximos passos correspondem à apresentação aos ministérios e na busca de uma atuação mais proativa, tanto no Congresso Nacional como no Senado”. Outro destaque na reunião virtual foram os preparativos para o 23º CBA (Congresso Brasileiro de Agrononia), de 12 a 15 de setembro, em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Kleber Santos chamou a atenção para a participação maciça dos Engenheiros Agrônomos dos estados do Sul.

Fonte: Comunicação FEAPR