
Na primeira rodada de negociação, realizada na última sexta-feira em São Paulo, o comando nacional da greve recusou a proposta de 7% de reajuste mais R$3,3 mil de abono feita pela Federação brasileira de Bancos (Fenaban). Os bancários reivindicam 14,78% de reajuste salarial, número que representa 5% de aumento real se considerada inflação de 9,31%.
Os bancários reivindicam também participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
Em 2015, a greve nacional dos bancários foi a mais longa da categoria, durando 21 dias corridos. O resultado garantiu melhora na proposta dos bancos, que iniciaram as negociações oferecendo reajuste de 5,5% e, no fim concordaram em conceder 10%, com ganho real de 0,11%.
(*Estagiária, sob supervisão de Andrea Freitas)