Dentro do livro “As 12 regras para a vida”, de Jordan Peterson, existe um capítulo assustador, sob o ponto de vista de responsabilidade.
Na segunda regra, que cita “cuide de si mesmo como cuidaria de alguém sob sua responsabilidade”.
Todos têm misérias, mas o que verdadeiramente precisamos crer é que o tesouro somos nós.
O autor cita uma verdade que nos faz refletir. Cuidamos mais de nossos cães e gatos do que de nós mesmos. Que é o mesmo que dizer que possuímos mais afeição pelos nossos bichinhos de estimação do que por nós, seus próprios cuidadores.
Se voltarmos no tempo, no episódio bíblico de Adão e Eva, veremos o capítulo de nossas vidas, todos os dias nesta analogia.
Somos pecadores e temos a lembrança de nossos momentos de imaturidade, que para muitos ainda é fruto de vergonha.
Cuidar de si carrega um problema frequente: será que eu mereço atenção de mim mesmo?
O que tenho aprendido nos estudos e atendimentos de bioliderança é que você merece respeito.
Você tem um papel vital a ser executado no destino do mundo. Você é importante para todos aqueles que te amam.
Assim como o seu serviço é importante para todos aqueles que o utilizam, e fica obvio dizer que: “você é moralmente obrigado a cuidar de si”.
Neste começo de 2022, vamos relembrar esta verdade.
Qual é a área da sua vida que denuncia que você não anda cuidando bem de si mesmo? Como e quando você vai tomar a primeira atitude concreta para melhorar o seu autocuidado?
O que você faz quando descobre um tesouro em suas mãos?
Os nossos defeitos pesam, nossas misérias e pecados nos pressionam ao ponto de acharmos que valemos pouco ou nada. O que absolutamente é um engano gigantesco.
Muitos já têm consciência de que possuem um papel importante para exercer na sociedade, porém, para que possamos fazer a diferença na vida das pessoas é necessário que tenhamos responsabilidade por nós mesmos.
Na sua saúde, você toma remédios? Você dorme bem, come bem, se exercita bem?
No dinheiro, você cuida das suas finanças, você valoriza o dinheiro que é fruto do seu trabalho ou gasta de forma compulsiva? No seu trabalho, tem perspectiva de crescimento financeiro?
Nas suas emoções, você assume a responsabilidade por suas próprias emoções, ou delega a outras pessoas?
Consegue lidar com a raiva, com a tristeza, com a frustração e procura ajuda quando necessário?
Seus deveres espirituais são realizados diariamente? Como andam suas orações? Faz um exame de consciência diariamente?
De coração, responda estas perguntas que fiz a você, coloque uma nota de 0 a 5.
Caso tenha notas abaixo de 3, lhe sugiro um exercício muito útil.
Coloque a mudança por escrito, tente encontrar o motivo pelo qual a nota foi baixa. Desta forma será mais fácil escrever uma ação concreta para resolver o problema.
Para muitos, eu não consigo pegar na sua mão para te ajudar, mas te desafio a enviar a tua ação concreta a outra pessoa, aquela pessoa verdadeira, aquela que não enrola você.
Busque ser forte primeiro e habilidoso depois.
Coluna Juliano Gazola