Brasília – O governo federal gasta R$ 8,3 bilhões por ano com 69 mil servidores que trabalham em funções consideradas extintas pela União. A informação foi repassada pelo secretário especial de Desburocratização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, durante a primeira audiência pública da reforma administrativa na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na Câmara dos Deputados nessa segunda-feira.
“Esse é o tipo de distorção que nosso sistema criou. Se isso já não faz nenhum sentido nos dias de hoje, imaginem daqui a dez anos com tantas tarefas se tornando automáticas e digitais”.
O secretário também acenou para os atuais servidores, que não são afetados pela proposta do governo. “Estamos ajustando o futuro para criar uma administração pública mais moderna e eficiente e com isso honrar todos os compromissos contratados no presente”.
Paes de Andrade ainda ponderou que a situação do funcionalismo na esfera federal é complicada, mas que, nos governos estaduais e municipais, é ainda mais delicada. Por isso, a proposta de reforma administrativa do governo comporta um arcabouço legal para melhorar a gestão do funcionalismo.