Muitos presos e poucos agentes
Se antes da rebelião faltavam agentes e sobravam presos por metro quadrado, agora a situação é pior. Segundo o advogado do Sindarspen, Jairo Ferreira Filho, são 25 profissionais que atuam por dia na PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel). Quando o ideal seria, pelo menos, 80.
E não há previsão de contratação do Estado. “A situação de segurança desses agentes é bem delicada, primeiro pela estrutura física, que está destruída. São cerca de 800 presos para serem monitorados por apenas 25 agentes e sem previsão de melhorias”, lamenta.
Apesar da informação da falta de efetivo, o Depen se nega a divulgar o efetivo, alegando ser uma questão de segurança. “São agentes penitenciários que atuam dentro da unidade. A PEC conta com uma base permanente da SOE (Seção de Operações do Depen), instalada no local para prestar apoio 24 horas por dia. Há apoio externo da Polícia Militar, que faz rondas e tem a responsabilidade da segurança das guaritas da unidade”, comentou, em nota, a assessoria de imprensa.
Notícias Relacionadas
BRASIL
Operação contra roubos de cargas mira Fernandinho Beira-Mar
BRASIL – Nesta terça-feira (10), uma operação policial foi deflagrada para combater uma quadrilha especializada em roubos de cargas na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Um dos alvos é Luiz Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar, preso desde 2002. Cumpriu-se um mandado de busca e apreensão no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná, […]
FISCALIZAÇÃO
Show cancelado! PRF apreende 267 kg de maconha em furgão de banda
OESTE – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) localizou 267 quilos de maconha no furgão de uma banda catarinense que toca em bailes. O motorista, que pertence à banda, foi preso. Veja o vídeo abaixo: Os policiais estavam em um posto de combustíveis na BR-163, em Lindoeste, nesta madrugada (6), quando notaram que o motorista da […]
E a reforma?
Além da situação caótica dos presos dentro da Penitenciária, segundo o Depen, não há previsão ainda para começar a recuperação total da unidade. História que se repete da rebelião de 2014, já que a reforma da PEC referente à destruição daquele ano – que foi de quase toda a unidade – demorou, e ficou pronta apenas em 2016, graças à morosidade do Estado.
De acordo com o Depen, as obras de reforma total da unidade dependem de um laudo de avaliação, que é de responsabilidade da Paraná Edificações. Mas que está demorando, considerando que a rebelião terminou no dia 11 de novembro do ano passado. Até que o laudo seja concluído, não há previsão de custos, muito menos de quando vai começar a obra. O departamento afirma que reformas emergenciais foram realizadas para que os presos conseguissem retornar às celas.
Ainda não há previsão para retorno das visitas. A entrega de sacolas com itens de higiene já foi liberada. O acesso de advogados está liberado.
