Com perdas de 10% considerando a média dos Núcleos Regionais de Toledo e de Cascavel, o que ficou para trás e não pôde ser colhido da soja poderá ser revertido em faturamento para os produtores com a valorização das commodities nas últimas semanas.
De R$ 63 cotados no início do ano, a saca da oleaginosa de 60 quilos saltou para R$ 70 nos últimos dias, valorização de 10% que deverá diminuir os efeitos das perdas no campo.
Esse cenário está ocorrendo em decorrência do longo período de seca na Argentina, um dos grandes produtores mundiais de soja ao lado dos Estados Unidos e do Brasil. Os técnicos argentinos comentam que esta é a maior estiagem no país nos últimos 30 anos e falam em perdas ao redor de dez milhões de toneladas de soja por lá, que já está refletindo no mercado externo.
Por aqui, a estimativa é de ter uma safra muito boa. Não similar à colhida em 2016/2017, a melhor da história, mas com a expectativa de 19 milhões de toneladas de grãos, o que também resulta em uma importante produção nacional.