Cotidiano

Paraguaios que caíram no Rio Paraná ainda não foram encontrados, buscas continuam

Três dos quatro desaparecidos são da mesma família

Paraguaios que caíram no Rio Paraná ainda não foram encontrados, buscas continuam

Até o começo da noite desta terça-feira (5), não havia sido encontrado nenhum dos corpos dos quatro paraguaios que caíram no Rio Paraná, quando afundou o barco que usavam para fazer a travessia de Foz do Iguaçu a Presidente Franco.

A suspeita é que o barco tenha sido atingido por outra embarcação. Inicialmente, a imprensa paraguaia noticiou que um dos que se salvaram disse que o barco tinha sido atingido por uma lancha da Polícia Federal do Brasil. Em nota, a PF informou que, no horáriao do acidente (por volta de 19h30 de segunda-feira, 4), todas as suas embarcações estavam atracadas.

Outra suspeita é que os homens que estavam no barco perceberam a presença da Marinha do Paraguai e se apavoraram. Com a movimentação, o barco virou.

Havia oito homens a bordo, dos quais quatro se salvaram nadando para a margem, enquanto os outros foram levados pelas águas. Segundo a imprensa paraguaia, os oito homens se dedicam a contrabandear frutas e verduras, que adquirem principalmente na Ceasa, em Foz do Iguaçu.

Bombeiros de Foz passaram o dia fazendo buscas, com apoio de lanchas da Polícia Federal do Brasil. A partir de Remansito, bairro de Presidente Franco frente ao qual o barco afundou, as buscas se estendem ao longo do rio, observando as margens e os pontos onde podem estar os corpos.

Jornalistas e familiares dos quatro desaparecidos passaram a tarde no Marco das Três Fronteiras, no lado brasileiro, para acompanhar as buscas.

Dos quatro desaparecidos, três são da mesma família (Hugo Javier Molas Vera, 21 anos; Celso David Molas Cabral, 27 anos; e José Antonio Molas Cabral, 23 anos). O quarto é Jhonatan Miguel Báez Elizaul, 19 anos.

Reportagem: Cláudio Dalla Benetta – H2FOZ

Veja imagens das buscas divulgadas pela Polícia Federal: