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O dólar subiu pela sétima sessão consecutiva e nessa quinta-feira (27) renovou o patamar recorde de fechamento nominal (sem considerar a inflação), em meio aos persistentes temores sobre a expansão do coronavírus e impactos na economia global.
A moeda norte-americana encerrou o dia negociada a R$ 4,4764, com alta de 0,80%. Na máxima, chegou a R$ 4,5016. Já o dólar turismo foi negociado ao redor de R$ 4,67, sem considerar a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
O Ibovespa operou com instabilidade durante toda a quinta, após tombo de 7% na sessão anterior.
Pela manhã, um porta-voz do FMI (Fundo Monetário Internacional) afirmou que o coronavírus terá um impacto no crescimento econômico global e balançou os mercados do mundo todo.
Em ação de apoio ao real, o BC vendeu US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial tradicional para conter a volatilidade. Na véspera, a autoridade monetária havia colocado US$ 500 milhões nesses ativos, em oferta líquida.
Considerando a inflação, a maior cotação do dólar desde o lançamento do Plano Real foi atingida no fim de 2002. Segundo a Economatica, com a correção pelo IPCA, a máxima histórica é do dia 22 de outubro de 2002, quando a moeda dos EUA fechou a R$ 3,9552, o equivalente atualmente a R$ 11,016.