Economia

Preço da carne puxa alta da cesta básica em janeiro

O consumidor deve ficar atento na hora de comprar carne de porco. O preço dos cortes suínos aumentaram 21,2% no período.

Preço da carne puxa alta da cesta básica em janeiro

Foz do Iguaçu – O custo da cesta básica teve alta de 1,4% em janeiro, revela o boletim do IPC-Foz (Índice de Preços ao Consumidor de Foz do Iguaçu) do Centro de Pesquisas Econômicas Aplicadas da Unila. O levantamento mensal, que acompanha a variação de preços dos produtos da cesta básica, mostrou que a carne foi o item que mais contribuiu para o aumento, com reajuste médio de 2,8% em relação a dezembro. “Apesar de as carnes não terem apresentado a maior variação positiva no período, foi o item que mais contribuiu para o aumento do índice geral. Isso decorre do fato de as carnes serem um dos produtos de maior peso no orçamento familiar, e qualquer aumento nesse item tem grande impacto no IPC”, explica o coordenador da pesquisa, professor Henrique Kawamura.

O boletim destaca o aumento nos preços do acém (5,3%), da paleta (5%) e do peito bovino (4,5%). No entanto, alguns cortes apresentaram queda, como o coxão mole (-12,3%) e o patinho (-11%). O preço do frango inteiro caiu cerca de 4,1% e o preço dos ovos aumentou 5,8%.

O consumidor deve ficar atento na hora de comprar carne de porco. O preço dos cortes suínos aumentaram 21,2% no período, refletindo a demanda dessa proteína em consequência da inflação dos cortes bovinos nos últimos meses.

Dentre os itens com maior variação positiva destacam-se as hortaliças e as verduras, com aumento médio de 9,1%. O preço da alface subiu 13,6%, devido ao aumento da demanda típico de períodos quentes.

Em contrapartida, o preço do repolho caiu 14,4% e a cebola subiu 11,6%. De acordo com do Cepea, a oferta foi reduzida na Região Sul para abastecer parte do mercado nordestino, provocando a subida dos preços.

As frutas em geral apresentaram pequena queda (0,2%), com destaque para banana caturra (-18,6%), mamão (-16,8%) e melancia (-19%). Em contrapartida, a maçã subiu 20,7% e a laranja 21,8%, devido à queda na oferta nesta