Curitiba – O ex-governador Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado, além de outras 37 candidaturas são alvo de ações de impugnação do MPE (Ministério Público Eleitoral) ajuizadas na tarde dessa quarta-feira (22). Ao todo, são 48 ações, que incluem seis de impugnação de Demonstrativo de Regularidade dos Atos Partidários (Drap), em que coligações proporcionais e partidos são citados.
As razões para a contestação das candidaturas incluem condenações transitadas em julgado, falta de comprovação de filiação partidária à sigla pela qual pretendem concorrer, entre outras.
No caso de Richa, o MPE argumenta que o tucano foi condenado em segunda instância em ação cível, em razão de uma escala que fez em Paris, com dinheiro público, durante viagem oficial em 2015. "Encontra-se inelegível, uma vez que foi condenado no âmbito da Ação Popular nº 0006586-98.2015.8.16.0004, por decisão colegiada proferida pela 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ/PR), na data de 07 de agosto de 2018", diz o MPE.
Em nota, assessoria de Richa afirma que "o candidato não sofreu qualquer condenação por suspensão de direitos políticos, quiçá, por improbidade, como sugere a ação proposta".
São 18 ações contra postulantes à Câmara Federal, 17 à Assembleia Legislativa do Paraná, uma ao Senado e uma a senador suplente. Estão na lista de impugnações do MPE os deputados Nelson Meurer (MDB) e Ricardo Barros (PP), o ex-prefeito de Londrina Barbosa Neto (PDT), entre outros, além de quatro coligações proporcionais, de candidatos a deputados federais e estaduais. Uma delas, a do PT, que lançou chapa avulsa, e deve responder por indicar para as eleições menos mulheres candidatas do que determina a legislação.