Mais uma captação de rins foi realizada no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) nessa madrugada (09). O transplante desse órgão é o mais procurado e o que possui a maior lista de espera no Paraná e no país. “Existe hoje uma terapia que ajuda o paciente aguardar esse transplante, que é a hemodiálise, e isso prolonga a vida, e possibilita viver alguns anos esperando um órgão compatível. Sendo assim, é comum que a lista seja maior”, explica a coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott/Huop), Elaine Padilha.
Apesar de ser um órgão bastante procurado, o rim, também é o mais versátil para transplante. “Não há limite de idade para que possa ser feito a captação e por isso, a doação de rim é bem comum no hospital”, diz. Além disso, o órgão possui um tempo maior para que possa ser transplantado. “O tempo é até 36 horas. Mesmo assim, quanto mais rápido for realizado maior a chance de sucesso”, afirma Elaine.
A doação dos rins nessa madrugada foi autorizada pela família de Zulmira Caires Mattos, de 79 anos. Ela ficou internada no Huop desde o dia 05/07, quando no dia 08/07 foi confirmada a morte encefálica. A família foi acompanhada pela comissão de doação de órgãos e foi sensibilizada da importância da doação. “É importante ressaltar que nesse momento da pandemia da Covid-19, respeitamos todos os protocolos de segurança. O paciente é submetido ao exame, o RT PCR, que comprova se há contato ou não com o vírus. Ou seja, não existe risco, e a doação dos órgãos continua sendo essencial para salvar vidas”, ressalta Elaine.
Fonte: Assessoria