A Receita Federal do Brasil não aceitou a proposta de compra por delivery do Paraguai. O órgão esclareceu a situação da cota de US$ 500 para os brasileiros que desejam fazer compras em áreas fronteiriças do Paraguai, em relação ao projeto de reativação econômica de cidades que dependem do turismo de compras. Uma das propostas do Paraguai é impulsionar o comércio através do serviço de delivery fronteiriço, mas com o anúncio da Receita Federal o plano do governo paraguaio se torna sem efeito.
“Em 24 de março, o Paraguai fechou todas as fronteiras para os viajantes e cancelou voos comerciais e particulares de avião do exterior, para que os turistas não possam entrar em seu território. Consequentemente, durante o período da pandemia, não é possível trazer mercadorias do país vizinho”, afirma parte do comunicado da alfândega brasileira.
A nota acrescenta que “enquanto as medidas impostas pelo governo paraguaio estiverem em vigor, todos os bens de origem estrangeira encontrados na posse de um brasileiro em qualquer município do país e que tenham entrado pela fronteira Brasil/Paraguai será considerado irregular, o que pode levar à perda da mercadoria e à aplicação das medidas penais pertinentes ”.
Diante do aviso da Receita Federal, o Paraguai deve procurar outras alternativas para incentivar o turismo de compras, segmento que foi bastante afetado com a pandemia do coronavírus e as medidas de restrições aplicadas pelos governos.
Fonte: Portal da Cidade com La Clave