Buenos Aires – Um dia após começar a vacinação contra a covid-19, com a russa Sputnik V, a Argentina autorizou nessa quarta-feira (30) o uso do imunizante britânico desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford. A liberação ocorreu poucas horas após o Reino Unido se tornar o primeiro país a permitir a aplicação da mesma vacina, de forma emergencial.
“O produto mencionado apresenta um aceitável equilíbrio de benefício-risco, permitindo sustentar o consentimento da inscrição e da autorização do produto para a indicação solicitada”, diz resolução da Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (Anmat, na sigla em espanhol).
Segundo a organização, a vacina “deverá cumprir o Plano de Gestão de Risco estabelecido para monitorizar de perto a segurança e eficácia do medicamento e os relatórios de progresso e as respectivas modificações devem ser apresentados ao Instituto Nacional de Medicamentos”.
A liberação tem validade de um ano. Há uma semana, a Argentina já havia liberado a aplicação da vacina desenvolvida pela Pfizer e a BioNtech, cuja compra está em negociação.
O governo argentino tem um convênio para a produção da vacina com a AstraZeneca, em uma aliança que também inclui o México. O imunizante, que pode ser mantido em refrigeradores, deve ser adquirido por cerca de US$ 2,50, por dose. O País também planeja fabricar 3 milhões de doses em 2021.