Um réu denunciado pelo Ministério Público do Paraná por homicídio qualificado foi condenado a mais de 14 anos de prisão nesta terça-feira, 8 de junho, pelo Tribunal do Júri de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. A sentença considerou como qualificadoras o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e o emprego de meio cruel. O réu foi condenado também por vilipêndio e ocultação de cadáver.
De acordo com a denúncia, o crime foi cometido na localidade de Areia Branca do Assis, em Mandirituba (município da comarca) na madrugada de 29 de dezembro de 2019, quando o réu (então com 18 anos de idade) teria surpreendido a vítima no interior de sua casa. Ambos se conheciam, e a motivação do crime não foi descoberta. A vítima foi golpeada na cabeça com um bastão de madeira e, em seguida, atingida por numerosas facadas no tórax. O réu ocultou o cadáver em um terreno baldio, depois de decapitá-lo, e deixou a cabeça da vítima na frente de uma igreja, local de bastante movimento na pequena localidade.
A pena foi de 13 anos de reclusão, pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, e mais um ano e oito dias de detenção, pelo crime de vilipêndio de cadáver, e ainda pagamento de 30 dias-multa, além de R$ 20 mil a título de reparação de danos em favor dos familiares da vítima.
O réu deverá cumprir a pena em regime inicial fechado. Ele estava preso preventivamente e não poderá recorrer em liberdade.
Processo número 0001290-17.2020.8.16.0038.