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Na compensação no positivo devolvemos mais

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“Para que as relações avancem, aplica-se o seguinte princípio simples e claro: em relação ao ​​positivo, por prudência, devolve-se um pouco mais; em relação ao negativo, por prudência, um pouco menos.” (Bert Hellinger, Zweierlei Glück, p. 29).

O intercâmbio nos relacionamentos só funciona quando existe uma diferença entre o tomar e o dar. O intercâmbio precisa existir tanto quando alguém faz algo bom, quanto quando alguém faz algo ruim. Contudo, a diferença de troca funciona de modo diferente em uma e em outra situação.

Quando alguém nos presenteia com algo bom (uma gentileza, um carinho, uma palavra amiga, um objeto, etc.) precisamos devolver o gesto com um pouco mais do que recebemos. Isto é, precisamos devolver algo que, para nós, é mais precioso do que aquilo que recebemos. Quando devolvemos muito menos (ou nada), ou quando devolvemos excessivamente mais em relação ao que recebemos, interrompemos o movimento de troca e a relação corre o risco de acabar.

A mesma regra se aplica quando alguém nos faz algo ruim (uma ofensa, uma agressão, uma deslealdade, uma injustiça, etc.). Neste caso, precisamos devolver um pouco menos do que sofremos. Isto é, precisamos fazer algo que produza na pessoa que nos magoou uma dor semelhante a que sofremos, mas em dose inferior à dor que sentimos. Quando não exigimos algo como compensação da dor que nos foi causada ou quando exigimos algo que causa uma dor muito maior do que a dor sofrida, causamos um desequilíbrio que coloca a relação em risco.

É preciso estar atento para não se deixar mover pelo desejo de vingança, de “dar o troco”, no momento de exigir a compensação no negativo. Quando sentimos que aquilo que estamos pedindo nos pacifica internamente, então podemos estar certos de que acertamos a “medida justa”.

A medida, tanto do tomar quanto do dar, não tem como ser determinada matematicamente. Mas é possível descobrir. Quando damos, é preciso observar como a outra pessoa reage: O corpo dela mostra se apreciou ou não. Quando tomamos, é necessário observar como isso impacta nosso coração: ficamos felizes ou foi desagradável? Tanto quando damos, quanto quando tomamos, nosso corpo informa se estamos em equilíbrio ou não. Por isso, é preciso estar atento à percepção, não ao pensamento! Damos a isso o nome de “estado de presença”.

A justa medida daquilo que devolvemos em relação ao que recebemos só tem como ser encontrada pelo coração. A verdade mais profunda do nosso ser está no coração, não em nosso pensamento.

JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar

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