Política

Puxadinho do Paço de Cascavel 

O ato administrativo causou confusão entre os vereadores na sessão da Câmara

Puxadinho do Paço de Cascavel 

Deu o que falar o ato administrativo do Paço Municipal realizado na Câmara de Vereadores ontem de manhã, pouco tempo antes da sessão ordinária, para liberação de verbas para a Educação. Em plenário, Fernando Hallberg (PDT) atribuiu a ação a uma “precipitada campanha política” e chamou o ato de “palhaçada”.

Foi o suficiente para iniciar uma confusão geral, com pedidos de ordem do vereador líder de Governo, Romulo Quintino (PSL), e de Josué de Souza (PTC). O presidente Alécio Espínola (PSC) engrossou o tom e pediu que fossem cortados os microfones até que a discussão parasse, ainda puxou a orelha de Hallberg: “Pare de fanfarra, vereador!”


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Recado dado!

Para o vereador Olavo Santos (PHS), tal situação demonstra que a Câmara teria se tornou um “anexo do Executivo” e isso seria uma forma de mostrar que os aliados têm maior visibilidade em desfavor dos demais: “A campanha política está travada. Essa é uma mensagem direta aos vereadores, mas tem pessoas que não se vendem”.

Defesa armada

Com argumentos prontos e bem alinhados, Quintino também se posicionou sobre a ida do prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) até a Câmara. Para ele, a ação é uma “ação de humildade”, pois mostra que Paranhos teria “reconhecido o trabalho dos representantes da população ao descer do terceiro piso [do prédio da prefeitura]”.

Desavenças

Após processar o ex-prefeito Edgar Bueno (PDT) em R$ 30 mil por danos morais devido a declarações disparadas em redes sociais, ontem, na Câmara, Paranhos fez questão de recordar a desavença midiática do ex e a direção da Escola Municipal Gladis Tibola. Paranhos disse que “a escola teve praticamente os direitos políticos cassados” pela antiga administração. A obra da nova estrutura segue em ritmo acelerado, com 50% dos serviços executados na área retomada pela prefeitura após processo na Justiça. O local era usado irregularmente pela Transpaula.

Em andamento

A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) está prestes de ser finalizada pelo Município. No entanto, novos concursos para criação de cargos estão previstos e já foram assegurados por Paranhos. Cascavel terá professores formados em Educação Física na rede municipal, uma lei antiga até hoje não cumprida.

Será que sobra?

O Paço espera uma sobra de mais de R$ 8 milhões do Legislativo para que possam ser usados em obras e outros projetos. A cada evento, Paranhos pressiona o presidente Alécio para que recurso nem saia do cofre do Executivo.

Empate

Pesquisa contratada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresa Públicas de Cascavel ouviu a opinião dos cascavelenses sobre a extinção da Cettrans: 51% são favoráveis e 49% contrários. A pesquisa da VoxData ouviu 479 pessoas em todas as regiões da cidade nos dias 5, 6 e 7 de agosto. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.