Cotidiano

Produção de veículos cai 10% em janeiro

São Paulo – A produção de veículos caiu 10% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo balança divulgado ontem (6) pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), foram fabricados 196,8 mil unidades no último mês, contra 218,7 mil em janeiro do ano passado.

No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, houve crescimento 2,9% na produção de veículos. Saíram das montadoras 2,86 milhões de unidades de fevereiro de 2018 a janeiro deste ano. No período anterior, foram fabricados 2,78 milhões de veículos.

As vendas caíram 14,8% na comparação entre as 199,8 mil unidades licenciadas em janeiro e as 234,5 mil vendidas em dezembro. Em relação a janeiro do ano passado, quando foram vendidos 181,3 mil veículos, houve crescimento de 10,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas tiveram alta de 13,7%, com a comercialização de 2,58 milhões de unidades.

Em relação a janeiro de 2018, o número de pessoas empregadas no setor cresceu 1,2%, com 130,5 mil vagas abertas.

Brumadinho

O número de mortos após o rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Vale em Brumadinho, Minas Gerais, chegou a 150 ontem, conforme balanço divulgado pela Defesa Civil do Estado. Desse total, 134 vítimas foram identificadas.

Ainda de acordo com a atualização, 182 pessoas continuam desaparecidas, sendo 55 funcionários da Vale e 127 terceirizados e membros da comunidade.

A tragédia deixou, ao todo, 103 desabrigados. Três pessoas permanecem hospitalizadas.

300 barragens

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) vai mobilizar uma força-tarefa para fiscalizar barragens de 142 usinas hidrelétricas até maio. Serão fiscalizadas usinas em 18 estados e no Distrito Federal. Após o fim dessa primeira etapa, o órgão vai continuar fiscalizando barragens de usinas com o objetivo de visitar, presencialmente, 355 unidades até o fim do ano.

O anúncio foi feito pela assessoria da Presidência da República e pelo Porta-Voz, Otávio do Rêgo Barros. Serão fiscalizadas barragens cuja área afetada no caso de um rompimento traga um dano potencialmente alto. “Serão 142 [barragens] inicialmente. Até o final do ano se alonga além de 300 barragens. É uma ação do Ministério das Minas e Energia e da Aneel”, disse Rêgo Barros.