Cotidiano

Nova vala amplia condições do aterro sanitário

Sempre preocupada em dar uma correta destinação ao lixo urbano e em atender normas ambientais, a administração de Santa Terezinha de Itaipu está ampliando a área do aterro sanitário do município com implantação de nova vala

A implantação de uma nova vala para colocação do lixo domiciliar no aterro sanitário de Santa Terezinha de Itaipu demonstra a preocupação da administração municipal quanto à destinação correta do lixo produzido na cidade e ao mesmo tempo atende questões ambientais incluídas na Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada por lei especial em 2010. O novo espaço possui 100 metros de comprimento por 12 metros de largura, tendo 5 metros de profundidade, sendo que para sua implantação foram retirados cerca de 6 mil metros cúbicos de terra, exigindo uma movimentação de 500 caminhões carregados.

O fosso foi feito de acordo com as normas dos órgãos ambientais e em breve receberá uma manta de isolamento e o sistema de drenagem de chorume e gases. Esse sistema de valas é utilizado pelo município de Santa Terezinha de Itaipu desde 2004, antes mesmo da lei federal de 2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e se tornou modelo por utilizar o que há de mais moderno nesse tipo de instalação.

Segundo o secretário de Agropecuária e Meio Ambiente do município, Paulo Ruppenthal, uma vala no aterro sanitário tem vida útil de até 18 meses, isso graças ao trabalho de reciclagem realizado na cidade através da Associação de Catadores de Resíduos Recicláveis de Santa Terezinha de Itaipu (ACARESTI), e da conscientização e colaboração da população local quanto à separação dos materiais. Antes, de acordo com Ruppenthal, a vida útil da vala era apenas de seis a oito meses. Todo esse trabalho é realizado em parceria com a secretaria de Obras e Serviços Públicos de Santa Terezinha.

O próximo passo agora é revestir a vala com uma manta impermeável. Para isso, o secretário Ruppenthal informa que será usada uma manta de PAD de 1mm. “Isso evita que o processo de decomposição da matéria orgânica que resulta no chorume alcance o lençol freático e contamine a água”, sublinha o secretário.