Opinião

Liberdade econômica

Por Carla Hachmann

O Brasil melhorou seu grau de liberdade econômica após sete anos. Apesar da boa notícia, ainda há um longo caminho a percorrer. Isso porque ainda ocupa a posição 120 dentre 162 países e territórios incluídos no Relatório Anual de Liberdade Econômica do Mundo 2019, disponibilizado pelo Centro Mackenzie de Liberdade Econômica em conjunto com o Fraser Institute do Canadá.

Com a subida em 2017, o Brasil alcança 14 posições acima do que foi visto no relatório de 2015. A nota média do país subiu para 6,23, indicando um avanço considerável nas políticas feitas para tornar a economia mais livre e desenvolvida.

Para termos uma ideia, ainda estamos atrás de Chile (13º – 7,89), Peru (42º -7,49), do Haiti (110º – 6,49). Ficamos à frente apenas de Bolívia (126º – 6,14), Argentina (146º – 5,67) e Venezuela (162º – 2,58), que é a última colocada.

A liderança é ocupada por Hong Kong, com índice de 8,91. Na sequência vêm Cingapura (8,71), Nova Zelândia (8,50), Suíça (8,40), Estados Unidos (8,19), Irlanda (8,13), Reino Unido (8,09), Canadá (8,08) e Austrália (8,07).

O relatório mede a liberdade econômica em termos de níveis de escolha pessoal, capacidade de entrar em mercados, respeito à propriedade privada, estado de direito etc, analisando as políticas e as instituições desses locais.

As pessoas que vivem em países com altos níveis de liberdade econômica desfrutam de maior prosperidade, mais liberdades políticas e civis e vidas mais longas.

Internamente, o Brasil avançou bastante neste último ano. Há um mês foi sancionada a MP da Liberdade Econômica, com o objetivo de destravar e muito o sistema. É um passo importante, que, esperamos, tenha continuidade.