Cotidiano

Jovens do Vira Vida terão que por Objetivos do Desenvolvimento Sustentável em prática

Depois de participarem de oficinas sobre o tema no PTI, os 70 jovens receberam a missão de transformar em ações para a comunidade

Programa têm a missão de transformar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável  das Nações Unidas em ações para a comunidade
Foto: Kiko Sierich/PTI
Programa têm a missão de transformar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas em ações para a comunidade Foto: Kiko Sierich/PTI
Os cerca de 70 jovens, de 15 a 21 anos, que participam do programa ViraVida, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), têm um desafio que deve ser concluído até o início de dezembro: transformar em ação o conhecimento que vêm adquirindo em oficinas sobre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas.
Na tarde desta terça-feira (22) foi realizada mais uma atividade da oficina Sou +ODS, iniciada em setembro. Dessa vez, os estudantes acompanharam apresentações de representantes de instituições de Foz do Iguaçu, entre elas a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e o Parque Tecnológico, sobre os ODS.
A oficina Sou +ODS compõe o cronograma do programa durante os seis meses de curso. A ideia é que cada instituição apresente de que forma desenvolve  ações em prol dos ODS e sirva de inspiração para os jovens criarem sozinhos uma ação social para atender a comunidade, envolvendo pelo menos um dos 17 objetivos. Os jovens terão até o inicio de dezembro para propor um trabalho.
A oficina Sou+ODS desenvolve a metodologia criada pelo pelo Sesi em todo Paraná, chamada “Ambientes de Aprendizagem”, que estimula o sentimento e a prática de comunidades sustentáveis.
“Essa metodologia traz um conceito do que são os ODS relacionando-os à prática e ao protagonismo juvenil, estimulando os jovens a pesquisar indicadores locais que precisam ser melhorados por meio das ações sociais locais”, explica a coordenadora do programa ViraVida no Paraná,  Karin Bruckheimer.
A metodologia é dividida em três momentos: “Eu”, “Eu com o Outro” e o “Nós no Mundo”, em que os jovens colocam a “mão na massa”, como diz a coordenadora. Essas atividades práticas podem ser em diversas  áreas, como saúde, educação e social, devem   contemplar um ou mais ODS, e ser desenvolvidas dentro do PTI ou nas comunidades de Foz do Iguaçu e de Santa Terezinha de Itaipu.
“Os jovens do ViraVida já vêm com uma vivência muito grande em suas comunidades. Muitos são voluntários, ajudam na sua igreja, têm uma ação de protagonismo juvenil. E nós estimulamos a autonomia, confiança e cooperação desses jovens além do programa”, acrescenta Karin.
ViraVida
Criado em 2008 pelo Conselho Nacional do Sesi, o ViraVida apoia jovens com idade entre 15 e 21 anos em situação de vulnerabilidade social. Além de capacitação profissional, o programa realiza o acompanhamento pedagógico e psicossocial durante toda a pré aprendizagem. Uma das principais metas do ViraVida Paraná é garantir direitos fundamentais de inserção ao mundo do trabalho, educação de qualidade e à dignidade.
O programa está presente em 11 estados brasileiros e também em El Salvador. No Paraná, o ViraVida existe desde 2010 e já atendeu mais de mil jovens. Desde 2014, o ViraVida em Foz do Iguaçu mantém uma parceria com a Itaipu Binacional por meio do Termo de Cooperação Técnica entre Sesi, Itaipu e Parque Tecnológico Itaipu.