Política

IPC se dedicará ao planejamento

Há apenas 15 projetistas vinculados ao órgão que também precisam organizar intervenções urbanas de maior urgência e avaliar planejamentos para garantir a cidade um crescimento alinhado com o desenvolvimento.

IPC se dedicará ao planejamento

Reportagem: Josimar Bagatoli

O IPC (Instituto de Planejamento de Cascavel) enfrenta a grande demanda de projetos apesar da equipe considerada insuficiente para atender a todos os setores do Executivo municipal. Para se ter uma ideia, há apenas 15 projetistas vinculados ao órgão que também precisam organizar intervenções urbanas de maior urgência e avaliar planejamentos para garantir a cidade um crescimento alinhado com o desenvolvimento.

Ontem, o recém-nomeado presidente do IPC, Edson Vasconcelos, em reunião com o Concidade (Conselho Municipal da Cidade), deixou evidente que o órgão passará por uma grande reestruturação. Entre as ações já definidas está a dedicação integral ao planejamento. “Precisamos desvincular o IPC da demanda de projetos. Só assim temos condições de apontar ações. Hoje não temos planos de médio e longo prazos. Os projetos atendem apenas as necessidades pontuais”, afirma o presidente do IPC.

Na análise de Vasconcelos, o que faltou para Cascavel foi justamente planejar a cidade a longo prazo e cita como exemplo o Aeroporto Regional do Oeste. “Agora, essa proposta integrará o Plano Diretor Metropolitano Integrado e passará da força local para uma consolidação de maior abrangência. No entanto, levou muito tempo para que isso ocorresse”.

Outro apontamento feito por ele está relacionado à readequação do Trevo Cataratas.

Força-tarefa

Como há muitos projetos represados no órgão (cerca de duas centenas), Vasconcelos pretende de imediato fazer uma força-tarefa para avaliar caso a caso: aqueles com maior urgência terão prioridade, sobretudo os que possuem recursos disponíveis. Os demais terão que esperar ou até obter outros meios para que possam ser elaborados, como parcerias com universidades ou o caminho mais provável, que é a contratação por meio de licitação. “Há uma demanda gigante que precisa ser atendida, com uma capacidade técnica insuficiente. Estamos avaliando a situação para melhorar a avaliação interna, da gestão e da tecnologia. Com isso, vamos definir o que será feito com a equipe interna e o que deveremos contratar externamente para dar vazão. A priori, contratar é mais vantajoso”, afirma o presidente do IPC.