Política

Informe da redação:Impeachment de Trump, Eleições na Câmara e Eleições no Senado

Impeachment de Trump

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou ontem o impeachment do presidente Donald Trump. Foram 232 votos a favor (inclusive dez republicados) e 197 contrários ao impeachment. Acusado de “incitar insurreição”, Trump se torna o primeiro presidente na história americana a receber duas vezes essa punição. A resolução será agora encaminhada ao Senado, que fará um julgamento para condenar ou absolver Trump. O Senado está em recesso até 19 de janeiro, um dia antes da transição de poder no Executivo americano. Para ser afastado da presidência, dois terços dos senadores precisam votar a favor do impeachment, ou seja, pelo menos 17 senadores republicanos teriam de mudar de lado.

 

Eleições na Câmara

A Câmara dos Deputados vai decidir na próxima segunda (18) a data e o formato da eleição para a presidência da Casa em fevereiro. A sugestão de Rodrigo Maia é que parlamentares do grupo de risco possam votar pelo sistema interno da Casa, a distância, como tem sido feito com as matérias e demais votações da Câmara. A data da eleição ainda está em aberto, mas tudo indica que a votação será no dia 2 de fevereiro.

 

Eleições no Senado

Escolhida pelo MDB para concorrer à cadeira, Simone Tebet deve receber o apoio de nove parlamentares do Podemos. De olho na presidência do Senado, o MDB filiou mais dois senadores e aumentou a bancada para 15 integrantes.

 

No governo

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tem dito a interlocutores que avalia assumir o Ministério do Desenvolvimento Regional, hoje chefiado por Rogério Marinho. Segundo Alcolumbre, o presidente Jair Bolsonaro teria lhe dado a opção de escolher a pasta que deseja comandar. Mas… Embora ele esteja conversando abertamente sobre o tema no Senado, a ida de Alcolumbre não é dada como certa no governo federal.

 

Troca no BB

O governo deve trocar o comando do Banco do Brasil, presidido por André Brandão desde setembro do ano passado, indicam fontes próximas ao Palácio do Planalto. O estopim para a mudança no BB foi o anúncio feito nesta semana sobre o enxugamento do banco.

 

Troca no BB II

O presidente Jair Bolsonaro não teria ficado satisfeito com a decisão do BB de fechar mais de 350 unidades, agências, escritórios e postos de atendimento, além de um programa de demissão voluntária para 5 mil funcionários. De acordo com fontes do governo, Bolsonaro ficou incomodado por não ter sido previamente informado dos detalhes da decisão, que ele considerou com forte impacto político.

 

Serviço à pátria

O diretor-geral paraguaio de Itaipu, Ernst Bergen, devolveu 15 meses de salários à empresa, descontada uma parte que destinou aos fundos para a luta contra a pandemia de covid-19, informa o jornal ABC Color. Para a empresa, foram devolvidos o equivalente a R$ 1,18 milhão. Para os fundos, R$ 380 mil. Bergen diz que, embora seja de origem humilde, alcançou êxito com suas empresas e que decidiu tomar a responsabilidade da a direção de Itaipu “como um serviço à pátria”.

 

Novo milionário

O curitibano Rafael, de 19 anos, se preparava para mais um dia de trabalho num supermercado em Curitiba quando a equipe do Nota Paraná bateu em sua casa para lhe entregar o cheque simbólico de R$ 1 milhão. O garoto mora com a avó de 80 anos em Pinhais, em uma casa simples, e trabalha de caixa em um mercado. Ele disse que estava guardando dinheiro para cursar Veterinária. “Quando me ligaram, achei que seria um valor menor, ainda estou sem acreditar”. Rafael concorreu com dois bilhetes e gastou R$ 250 em compras.