Política

Informe da redação: Queiroga em Foz, fundo eleitoral e reforma eleitoral

Queiroga em Foz

O prefeito Chico Brasileiro acompanha nesta terça o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, na vacinação contra a covid-19, às 10h, na sede da Vigilância em Saúde (Vila Yolanda). Foz do Iguaçu recebeu 37 mil doses extras da vacina por se situar na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Brasileiro e a secretária de Saúde, Rosa Maria Jerônymo, reivindicam vacinas extra para Foz do Iguaçu desde fevereiro deste ano devido à grande movimentação de pessoas entre os países. A vacinação em massa das cidades de fronteira se tornou uma estratégia para criar um cinturão de segurança e evitar a circulação de variantes do coronavírus em território nacional.

 

Mais pedal

Com o objetivo de pressionar o governador Ratinho Junior, o governo federal e os órgãos competentes para que incluam projetos de infraestrutura cicloviária no novo contrato de concessão das rodovias do Paraná, o deputado Goura lançou a campanha #MaisPedalMenosPedágio. A campanha conta com abaixo-assinado, vídeos de divulgação, outdoors, folder informativo, adesivos e um site onde todas essas informações podem ser encontradas com mais detalhes: maispedalmenospedágio.com.br.

 

Fundo eleitoral

A aprovação do Fundão Eleitoral poderá triplicar a verba pública destinada para campanhas eleitorais ano que vem. Se confirmado no valor de R$ 5,7 bilhões, o Fundão poderá dar aos dois partidos com as maiores bancadas no Congresso, o PT e o PSL, quase R$ 600 milhões cada um.

 

Reforma eleitoral

Após ter triplicado o valor do fundo eleitoral, o Congresso prepara mudanças nas regras de prestação de contas de partidos políticos que, segundo entidades, podem levar a uma redução da transparência do uso de recursos públicos. As alterações constam no relatório sobre o novo Código Eleitoral, que contém mais de 900 artigos que abordam desde a organização das siglas até crimes eleitorais, como o caixa dois.

 

Articulando a vaga

Em busca dos 41 votos que precisa para ter seu nome confirmado como ministro do STF, o advogado-geral da União, André Mendonça, tem cumprido um périplo nos gabinetes do Senado, onde será sabatinado. Recentemente, ele conversou com Wellington Fagundes (PL-MT), líder do bloco que reúne PL, DEM e PSC. Ministros do STF e do TCU (Tribunal de Contas da União) também têm conversado com parlamentares para diminuir a resistência à figura de Mendonça.

 

Fora do MDB

O ex-governador e ex-senador Roberto Requião (MDB) usou as redes sociais para avisar que estará fora do “Velho MDB de Guerra” caso perca as convenções do partido, marcadas para o próximo dia 31. “Cada vez mais claro: meus adversários se unem para entregar o MDB para o Rato e Bolsonaro. Nossa alternativa é ganhar amplamente a convenção ou sair do partido”, disse, referindo-se ao governador do Paraná, Ratinho Junior, e o presidente Jair Bolsonaro.

 

 

Estado liquida dívida com Copel

O governo do Estado formalizou ontem um contrato de operação de crédito com o Banco do Brasil no valor de R$ 1,4 bilhão para liquidar uma dívida com a Copel contraída há 26 anos. A realocação da dívida tem uma economia projetada de R$ 80 milhões ao Tesouro Estadual. É o maior contrato operacionalizado pela instituição financeira neste ano no País. O financiamento também traz condições melhores de pagamento para o Estado, já que é indexada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário). O valor contratado com a Copel em 1994 foi indexado ao IGP-DI, mais um juro anual de 6,5%. A dívida com a Copel venceria em 2025, com o pagamento médio de aproximadamente R$ 381 milhões por ano. O contrato com o BB deve ser quitado em dez anos, com 12 meses de carência na amortização.