Política

Informe da redação do dia 11 de janeiro de 2020

Bolsonaro em Curitiba

Está praticamente confirmada a data de 1º de fevereiro para a vinda a Curitiba do presidente Jair Bolsonaro, seguindo calendário que o fará visitar pelo menos 21 capitais e grandes cidades brasileiros em busca de assinaturas para a criação do Aliança Pelo Brasil. Seu engajamento pessoal visa garantir as 492 mil assinaturas exigidas pela legislação necessárias para a oficialização de novos partidos, e conseguir do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o reconhecimento da legenda antes de abril para poder participar das eleições de outubro.

255 anos de prisão

O ex-diretor-geral da Alep Abib Miguel, o Bibinho, condenado a 255 anos de prisão (sem contar mais condenações já existentes), acusado de chefiar esquema investigado pela Operação Diários Secretos, foi “agraciado” com um alvará de soltura pela juíza Sayonara Sedano, da 8ª Vara Criminal, onde tramitam denúncias recentes, frutos de desdobramentos da investigação. Mas ele continua preso no Complexo Médico Penal de Pinhais alvo de preventiva pela Operação Argonautas.

Presos protegidos

A Polícia Civil do Paraná deixou de divulgar nomes e fotos de suspeitos após a entrada em vigor da Lei de Abuso de Autoridade. A recomendação foi confirmada pela polícia nessas sexta (10). Segundo a Polícia Civil, pode haver exceções em casos de suspeitos foragidos com mandado de prisão em aberto, mas haverá “avaliação caso a caso”.

Mordomias

O jornalista Lúcio Vaz, da Gazeta do Povo, revela que as despesas com salários de oito assessores do ex-presidente Lula somaram R$ 929 mil durante os 19 meses em que ele esteve preso, tudo pago com dinheiro do contribuinte. Ninguém, a não ser Lula e os próprios assessores, sabem o que eles faziam nesse tempo. Para se ter ideia, alguns dos nomeados receberam um total de R$ 220 mil durante o tempo que o “chefe” ficou preso.

Todos os ex

A legislação brasileira é uma mãe com ex-presidentes. Além de assessores, eles têm direito a diárias e passagens. Segundo levantamento feito pelo jornalista, até abril de 2018 nossos “ex” já tinham custado R$ 36 milhões em mordomias com carros oficiais, combustível, seguranças, assessores, diárias, passagens e cartões corporativos.

Obras do HU

O reitor e o vice-reitor da Unioeste, Alexandre Webber e Gilmar Mello, respectivamente, visitaram esta semana algumas obras do HU (Hospital Universitário) de Cascavel, inclusive o Pronto-Socorro, pronto há meses e não entregue porque a construtora cobra R$ 450 mil do Estado. Também viram a Ala de Queimados, ainda incógnita sobre seu funcionamento, e a Ala Materno-Infantil, uma das grandes prioridades.