Política

Informe da redação do dia 03 de Abril de 2019

Bate-cabeça

A reforma administrativa do Governo Ratinho Jr. não parece que vai ter o trânsito fácil na Assembleia Legislativa esperado pelo seu autor. Nem o substitutivo tem agradado a maioria e nos corredores já tem quem cogite uma terceira versão para convencer sua razão de existir e, claro, a economia prometida. O projeto começou a tramitar ontem na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e foi recebido com uma saraivada de críticas, que vão de inconstitucionalidade a dados contraditórios.

Na ponta do lápis

O deputado Requião Filho disse que o projeto do Executivo extingue secretarias mas cria outras equivalentes e alertou para o número de cargos comissionados que serão cortados, em torno de 399, mas, em contrapartida, outros 2.314 serão criados, além de 857 novas funções de gestão pública.

Desafio

No plenário, Requião Filho lançou um desafio: “Se for para cortar privilégios, então vamos cortar do meio bilhão que os três poderes recebem no Paraná, do Fundo de Participação dos Estados. Se for pra comprar briga, vamos comprar briga com cachorro grande”.

Boca Aberta

O deputado federal Boca Aberta (Pros) foi condenado a 22 dias de prisão em regime semiaberto por perturbação do trabalho de funcionários de uma UPA em Londrina. O fato aconteceu em janeiro de 2017, quando ele era vereador na cidade, e a condenação foi publicada na última quarta-feira (27).

Exagero

Segundo relato de funcionários da UPA, ao sair em uma “blitz da saúde”, o então vereador entrou de madrugada em áreas com acesso restrito a funcionários. Ele questionou enfermeiras de forma “afrontosa e desrespeitosa”, filmando tudo. No dia seguinte, voltou ao local gritando que os médicos dormiam e não trabalhavam.

“Aberração”

Para o juiz Luiz Eduardo Asperti Nardi, Boca Aberta violou o direito alheio. Já para o hoje deputado Boca Aberta, a decisão é uma “aberração” e disse que irá recorrer ao Tribunal de Justiça. Detalhe: o deputado deve parar no Conselho de Ética da Assembleia por atitude semelhante.

Câmeras em escolas

Em Foz do Iguaçu, a obrigação para que o Município instale câmeras de monitoramento em escolas, postos de saúde, unidades de pronto-atendimento e proximidades foi vetada pelo Executivo. Um dos motivos é a falta de previsão orçamentária para instalação das câmeras. O veto será discutido em sessão amanhã.

Porta-voz do oeste

Entidade constituída para ser porta-voz dos empresários do oeste do Paraná, a Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Industriais do Oeste do Paraná) comemora nesta quarta-feira seus 43 anos de fundação. Primeira das 12 coordenadorias da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná), a Caciopar era definida pelo seu fundador, Hylo Bresolin, como um monumento do associativismo empresarial. Ao mesmo tempo em que defende a livre iniciativa e os interesses da classe empresarial, a entidade se transformou em um permanente fórum de debates dos mais diversos temas, diz o atual presidente Alci Rotta Júnior (foto). “A Caciopar dá enormes contribuições ao oeste. De forma gratuita e dedicada, líderes e empresários emprestam seu tempo, seu talento e seu poder de articulação para buscar avanços de olho no desenvolvimento econômico e social da comunidade”.

Foto-Divulgação