Política

Informe da redação: 80 mil cervejas, vice de Bolsonaro e PT com PSB

Mesma pauta, outros secretários

O chefe da Casa Civil, Guto Silva, estará em Toledo nesta quinta-feira para alinhar com a prefeitura ações conjuntas com o governo do Estado, como retomada econômica do Paraná pós-pandemia, Ferroeste, obras do Contorno Leste/Oeste, geração de energia (biogás) e outros assuntos da região. Também participa do encontro o secretário de Administração e Previdência, Marcel Micheletto. O que chama a atenção é que a pauta é a mesma da semana passada, quando a reunião foi com outro secretário estadual, o de Planejamento, Valdemar Jorge. Haverá coletiva à imprensa às 15h30, na prefeitura.

 

Sem bebidas

Nada de cerveja ou uísque. O ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, disse ontem que fez uma “recomendação” às Forças Armadas para que deixem de usar dinheiro público na compra de bebidas alcoólicas. Em audiência pública realizada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, Braga Netto afirmou que celebrações entre os militares continuam a acontecer, mas, agora, com eventuais bebidas adquiridas por cada um.

 

80 mil cervejas

O ministro se referiu às bebidas em resposta a questionamentos dos deputados Elias Vaz (PSB-GO) e Kim Kataguiri (DEM-SP). A denúncia sobre a compra de 80 mil cervejas, além de conhaque e uísque 12 anos para as Forças Armadas, foi feita por Vaz e mais nove parlamentares do PSB, em representação encaminhada à PGR (Procuradoria-Geral da República). “Não vou comentar situações que ocorreram no passado. Agora, tem confraternizações… O pessoal vai para uma atividade estressante. Quando eles voltavam, era feita uma confraternização. Isso é feito hoje em dia, mas é feito com a contribuição de cada um”, garantiu.

 

Vice de Bolsonaro

Como o General Mourão (PRTB) deve ser “descartado”, a vaga de vice do presidente Jair Bolsonaro em uma eventual reeleição segue em aberto. Alguns nomes como o do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), já foram especulados e, agora, outro paranaense entra no radar do chefe do Palácio Alvorada: o deputado federal e líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), que na semana passada emplacou a esposa, Cida Borghetti, em um conselho de Itaipu.

 

PT com PSB

Sem poder contar com o PDT, que deverá lançar um nome próprio ao governo do Estado, o PT busca aliança com outros partidos para lançar um candidato ao Palácio Iguaçu no pleito de 2022. Entre os partidos especulados estão o PCdoB e o PSB, do ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci.

 

Lista que cresce

Em Cascavel, a lista de pré-candidatos a deputados federais e estaduais só cresce. Circulam nos grupos de WhatsApp posts com o nome de Stefanello para 2022. Questionado a respeito, o chefe de Gabinete da Prefeitura de Cascavel, Thiago Stefanello, diz que pode concorrer a uma cadeira da Câmara Federal ano que vem. Thiago foi secretário de Saúde de Cascavel, Toledo e Corbélia.

 

 

Clima quente

A temperatura subiu bastante ontem na CPI da Covid, no Senado, com o depoimento de Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social do Governo). O relator da comissão, Renan Calheiros, chegou a pedir a prisão do depoente, acusando-o de mentir, a qual foi negada pelo presidente Omar Aziz. Pouco depois, apareceu o senador Flávio Bolsonaro que chamou o relator de “vagabundo”: “Imagina a situação: um cidadão honesto ser preso por um vagabundo como o Renan Calheiros”. Foi o que bastou para que a sessão fosse encerrada.