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Final da Copa América: Atacante Everton prevê “Grenal” contra Guerrero

Everton é titular do Grêmio, o peruano é o principal jogador do Inter.

FOTO: Alfredo Estrella/AFP
FOTO: Alfredo Estrella/AFP

Teresópolis – O atacante Everton, da seleção brasileira, afirmou nessa quinta-feira (4), em Teresópolis, estar ansioso para enfrentar o Peru na final da Copa América, neste domingo, no estádio do Maracanã. O jogador disse viver uma grande expectativa para disputar a primeira final com a camisa do Brasil e destacou o confronto em campo contra o atacante Paolo Guerrero, rival no futebol gaúcho.

Enquanto Everton é titular do Grêmio, o peruano é o principal jogador do Inter. “Tem Grenal, mas espero que eu possa levar a melhor aí. O Guerrero é um grande jogador, tenho enfrentado ele algumas vezes e sei da dificuldade que é. Um jogador técnico, que protege bem a bola. Espero que ele não esteja em uma tarde feliz”, comentou o atacante brasileiro em entrevista na Granja Comary.

O jogador se tornou titular na Copa América justamente no confronto com o Peru pela fase de grupos. O Brasil ganhou por 5 a 0 na ocasião e espera ter uma partida mais difícil agora. “A equipe deles passou por algumas mudanças. Vimos o jogo deles na semifinal, eles tiveram mais posse de bola. Temos de estar atentos para a final”, afirmou. O próprio Everton marcou um gol na partida.

Aos 23 anos e com menos de um ano de convocações para a seleção brasileira, Everton se sente na expectativa para a final de domingo, quando deverá novamente começar como titular. “Temos de segurar a ansiedade. Isso é bem importante. A gente quer que chegue logo no domingo, que a bola role. Temos de nos preparar bem. O Peru será um grande adversário”, comentou.

O Brasil está na Granja Comary, em Teresópolis, desde a noite de quarta-feira e ficará no local até a tarde de sábado. Depois disso, os jogadores viajam de ônibus até o Rio de Janeiro, local da final de domingo. A partida terá início às 17h.

Árbitro de Brasil x Paraguai vai a apitar final

A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) definiu quem será o árbitro da final da Copa América, no próximo domingo. O chileno Roberto Tobar, de 41 anos, é quem vai cuidar do apito na partida entre Brasil e Peru, no estádio do Maracanã. O engenheiro de computação trabalhou em duas partidas na competição, entre elas o encontro entre Brasil e Paraguai, pelas quartas de final.

O árbitro terá o auxílio dos compatriotas Christian Schiemann e Claudio Rios nas bandeiras. O responsável pelo árbitro de vídeo (VAR) será outro chileno, Júlio Bascuñán, que esteve em campo como árbitro principal em outra partida do Brasil nesta competição, o empate por 0 a 0 com a Venezuela, em Salvador, ainda pela fase de grupos.

Além do jogo do Brasil com o Paraguai, Tobar atuou na Copa América na vitória da Colômbia por 2 a 0 sobre a Argentina, na estreia das duas seleções. O chileno é o árbitro mais renomado em seu país e pertence ao quadro da Fifa desde 2011. Entre os principais torneios que atuou, estão a Copa Libertadores e ainda competições organizadas pela própria Fifa, como a Copa do Mundo sub-17.

Polêmicas

Tobar se envolveu em episódios polêmicos nos últimos anos. Em partidas da Copa Libertadores e do Campeonato Chileno, foi acusado de ameaçar agredir jogadores. A maior crise da carreira foi em 2012, quando ficou afastado por oito meses pelo envolvimento no Clube do Pôquer, esquema em que os árbitros chilenos decidiam pelo jogo de cartas quem apitaria as partidas dos campeonatos locais.

Chile e Argentina em 3º remake

Mesmo com Messi, a Argentina ficou pelo caminho e terá que se contentar em buscar o terceiro lugar da Copa América. Do outro lado, está o Chile, seu rival das últimas edições da Copa América. O novo encontro acontece neste sábado, às 16h.

Uma das favoritas ao título, a Argentina até evoluiu ao longo da competição, mas passou longe de fazer um grande torneio. A equipe segue dependente de boas apresentações de Aguero e Messi, o que não aconteceu neste ano.

Além disso, o Chile faz uma Copa bem irregular. A mesma equipe que detonou o Japão e massacrou a Colômbia por 90 minutos, teve atuações apagadíssimas contra Equador, Uruguai e Peru. Na semifinal, Vargas, Sanchez e Vidal estiveram longe de mostrar o futebol esperado e só conseguiram ter chances de gol quando os peruanos abriram 2 a 0. Com essa péssima última imagem deixada, os chilenos entram como zebras na decisão do 3º lugar.

 Retrospecto recente

A Argentina tem dominado os últimos confrontos com o Chile: venceu seis, perdeu uma e empatou três dos dez encontros mais recentes. O problema é que duas dessas igualdades ocorreram justamente em Copas Américas e em finais. No tempo normal, ambas terminaram no 0 a 0, mas nos pênaltis os chilenos saíram campeões. Com isso, para os argentinos, o jogo deste sábado é com clima de revanche.