Cotidiano

Coelho entrega lembrancinhas para pacientes na Páscoa do Huop

os vestígios deixados não foram de pegadas, mas sim de muitas risadas e alegria.

Coelho entrega lembrancinhas para pacientes na Páscoa do Huop

O coelho marcou presença na Páscoa do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) neste domingo (12). Pelos corredores, os vestígios deixados não foram de pegadas, mas sim de muitas risadas e alegria. As equipes do hospital se organizaram internamente para que os pacientes e funcionários que estivessem trabalhando nesse dia, recebessem um carinho especial. “Arrecadamos diversas doações da comunidade, que foram muito importantes para montagem de lembrancinhas, e nos organizamos na confecção e entrega”, diz a membro da Comissão de Humanização, Eni Machado.

Quem adorou a surpresa foi a paciente de dois anos, Sofia. O pai, Welerson Luiz de Souza, diz que todo carinho é extremamente importante nesse momento, em que todos os familiares estão preocupados. “É muito bacana, pois estamos num ambiente onde ficamos tensos, então é gratificante ver eles fazendo isso, e se importando conosco”, diz. Quem saiu do quarto para aproveitar e tirar uma foto com o coelho, foi a paciente Bruna Alice Bonamigo. “Achei maravilhoso, nos alegra e traz paz em um momento tão complicado. Quero aproveitar e mandar a foto todos os familiares e meus filhos que estão em casa”, comenta. 

Entre as lembrancinhas confeccionadas, estão as cestinhas com chocolates, máscaras e tiaras artesanais, entregues para as crianças; bolachas feitas pela equipe do SND (Serviço de Nutrição e Dietética) para todos os pacientes; e para os bebês da UTI Neonatal, um cartãozinho com o carimbo do pé. Além disso, o almoço também foi preparado especialmente para a data.  “Nosso objetivo é trazer um conforto para esses pacientes que nessas datas estão internados longe da família, em um momento frágil”, diz a fisioterapeuta e coordenadora da Comissão de Humanização, Luciana Wille Kawakami.

Todos os anos, o Huop realiza momentos como esses em datas comemorativas, e até mesmo, voluntários fazem o trabalho de entregas na instituição. Porém, por conta da pandemia do Covid-19, alguns cuidados extras precisaram ser tomados. “Os voluntários não puderam entrar no hospital, e por isso, nos organizamos internamente. Uma das nossas preocupações foi não levar risco para os pacientes, e por isso a força-tarefa para que pudéssemos fazer a coleta das doações, higienização. Tudo preparado com muito carinho e cuidado para entregar para os pacientes”, ressalta a enfermeira do CCIH, Priscila Bogo.