Cotidiano

Após clima tenso, Senado retoma julgamento do impeachment e ouve testemunha de defesa

Sessão do impeachment

BRASÍLIA – Após bate-bocas entre senadores e suspensões da sessão, o Senado retomou às 13h17mo julgamento final do impeachment da presidente Dilma Rousseff com o depoimento de testemunhas de defesa. O primeiro a falar será o professor de economia da Unicamp Luiz Gonzaga Belluzo.

O presidente do PSDB, Aécio Neves (PSDB-MG, anunciou que todos os senadores favoráveis ao impeachment não farão mais perguntas às testemunhas de defesa da presidente afastada.

Segundo o tucano, as testemunhas não têm o que agregar mais nesta fase do julgamento e que a decisão se baseia na “economia processual”.

Durante toda manhã desta sexta-feira, segundo dia de julgamento, não houve avanços, apenas questões de ordem sobre o rito do processo comandado pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski.

– Estaremos presentes, mas não faremos perguntas – disse Aécio, garantindo que todos os partidos favoráveis ao impeachment entraram no acordo.

No início do jlugamento, antes do bate-boca, a defesa de Dilma decidiu se antecipar a argumentações da acusação e dispensou a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck de prestar depoimento. A manutenção dela como testemunha de defesa foi contestada depois que o O GLOBO revelou sua nomeação no gabinete da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).