Cotidiano

Ações pós-pandemia devem ser priorizadas na “reorganização”

A Secretaria da Saúde está promovendo discussões sobre o PRI em todo o Estado, com foco na regionalização do atendimento, ou seja, levar serviços para perto de onde as pessoas moram

As ações para o pós-pandemia da Covid-19 devem ser prioridade no processo de reorganização do Planejamento Regional Integrado (PRI) da área da saúde no Paraná. A afirmação foi feita pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, durante evento para discutir o PRI com Regionais e municípios da Macrorregião Oeste, realizado em Foz do Iguaçu, nesta terça-feira (26). - Foz do Iguaçu, 26/10/2021 - Foto: Américo Antonio/SESA
As ações para o pós-pandemia da Covid-19 devem ser prioridade no processo de reorganização do Planejamento Regional Integrado (PRI) da área da saúde no Paraná. A afirmação foi feita pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, durante evento para discutir o PRI com Regionais e municípios da Macrorregião Oeste, realizado em Foz do Iguaçu, nesta terça-feira (26). - Foz do Iguaçu, 26/10/2021 - Foto: Américo Antonio/SESA

Foz do Iguaçu – As ações para o pós-pandemia da Covid-19 devem ser prioridade no processo de reorganização do PRI (Planejamento Regional Integrado) da área da saúde no Paraná. A afirmação foi feita pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, durante evento para discutir o PRI com Regionais e municípios da Macrorregião Oeste, realizado em Foz do Iguaçu, ontem (26). A Macrorregião Oeste abrange 94 municípios, divididos entre as Regionais de Saúde de Pato Branco (7ª RS), Francisco Beltrão (8ª), Foz do Iguaçu (9ª), Cascavel (10ª) e Toledo (20ª).

A Secretaria da Saúde está promovendo discussões sobre o PRI em todo o Estado, com foco na regionalização do atendimento, ou seja, levar serviços para perto de onde as pessoas moram. O objetivo do PRI é alinhar, analisar e diagnosticar a Saúde nas quatro Macrorregiões visando a elaboração de planos individuais regionais e de nível macro, voltados para a reorganização da Rede de Atenção à Saúde. Estes documentos serão utilizados como embasamento para novos investimentos e ações de fortalecimento da rede.

São realizadas oficinas com os participantes, durante as quais a regionalização é colocada como principal proposta para levar o serviço de Saúde até a casa das pessoas. “Estamos enfrentando a Covid-19 há um ano e sete meses. Mais de 40 mil paranaenses perderam a vida em decorrência da infecção causada pelo vírus e 1,5 milhão de pessoas foram infectadas e podem vir a ter sequelas da doença”, disse o secretário Beto Preto. “Não podemos planejar ações futuras sem pensar no cuidado com os sequelados, principalmente aqueles que precisaram ser internados, além de toda a demanda reprimida dentro da Atenção Primária que, inevitavelmente, ficou em segundo plano durante a pandemia”, afirmou.

 

REVISÃO

A discussão do PRI foi iniciada em 2019 e somente agora, com a redução dos índices de infecção da Covid-19, os encontros presenciais são possíveis. O trabalho é coordenado pelo Grupo Condutor Estadual, formado por representantes da Secretaria de Estado da Saúde e Conselho de Secretarias Municipais da Saúde do Paraná (Cosems/PR), em articulação com os municípios e participação da União, a partir da configuração das regiões da saúde definidas na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

“Essa retomada do PRI é muito importante para revermos esse documento que já havia sido montado. A revisão envolve novas prioridades e a discussão do pós-covid, pensando na regionalização de maneira ascendente, desde o menor município até o maior, definindo como deve ser o serviço prestado daqui pra frente”, acrescentou o secretário.

 

AEN

PR confirma mais 68 mortes por Covid

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou ontem (26) mais 1.655 casos e 68 mortes em decorrência da Covid-19. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 1.541.967 casos e 40.140 óbitos pela doença. Entre os óbitos confirmados estão 29 mulheres e 39 homens, com idades que variam de 38 a 98 anos. Os óbitos ocorreram entre 7 de agosto de 2020 e 25 de outubro de 2021. Os pacientes que morreram residiam em Curitiba (16), Ponta Grossa (8), Londrina (7), Cambé (3), Tibagi (2), Marechal Cândido Rondon (2), Foz do Iguaçu (2), Colorado (2), Cascavel (2) e Assis Chateaubriand (2).