Cotidiano

Ação humanitária vai a Moçambique

Seis pessoas já estão confirmadas no projeto

Ação humanitária vai a Moçambique

Com o objetivo de aprofundar a formação de educadores, a Escola de Consultoria e Pós-Graduação Fronesis, de Cascavel, organiza um projeto de ação humanitária na cidade de Pemba, em Moçambique.

Serão desenvolvidas metodologias de qualificação com professores da UCM (Universidade Católica de Moçambique) e da Escola Municipal de Pemba. Seis pessoas já estão confirmadas no projeto. Serão dois grupos e cada um atuará em uma instituição.

Outras 14 vagas estão disponíveis: “As pessoas confirmadas são alunas de pós-graduação da escola, mas pessoas da comunidade também podem participar. Nós definimos o limite de 20 pessoas devido à logística. Precisamos fazer a gestão das pessoas, de modo que elas tenham suporte e segurança”, explica a coordenadora do projeto, Daniela Martins Simões.

O projeto “Ação Humanitária Moçambique” será realizado de 6 a 27 de novembro. De acordo com Daniela, a escolha do local foi pela dificuldade que o país enfrenta: “Escolhemos Moçambique pela precariedade local. Eles têm uma história de muita miséria e passam por dificuldades política e econômica, principalmente após os ciclones que atingiram o país”.

A proposta tem dois objetivos principais: “O primeiro objetivo é fazer uma ação humanitária, já o segundo é fazer um intercâmbio cultural e científico, analisando o diferente contexto em que estaremos inseridos”.

Todo o trabalho realizado em Moçambique será voluntário. Quem participar deverá custear as passagens de ida e volta, mas a hospedagem e a alimentação serão custeadas pela UCM.

Esse será o primeiro trabalho internacional realizado pela escola, mas Daniela conta que o objetivo é promover outras ações voluntárias internacionais.

Como participar

Quem tiver interesse em participar do projeto “Ação Humanitária Moçambique” deve entrar em contato com a Escola Fronesis pelo telefone (45) 99965-7106 e agendar um horário para tirar dúvidas e saber mais sobre o projeto.

A coordenação busca pessoas da comunidade com formações diferentes. “Pessoas que trabalham com medicina alternativa ou complementar, nutricionistas, fisioterapeutas, para que possamos fazer um trabalho mais amplo”, detalha Daniela Simões.

Reportagem: Milena Lemes