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Seleção feminina de ginástica artística garante vaga na final

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RIO – Antes da última chave da ginástica artística feminina ser disputada, a seleção brasileira garantiu a vaga na final por equipes. O conjunto está em quinto lugar e, mesmo que seja ultrapassado pelas três seleções que ainda vão se apresentar (Japão, França e Canadá), a equipe garantirá o oitavo lugar e a passagem para a decisão. Esta é a primeira vez que a ginástica brasileira classificou as duas equipes (feminina e masculina) para a fase decisiva.

Até o momento, os Estados Unidos ocupam a liderança, seguidos por China, Rússia, Grã-Bretanha, Brasil, Alemanha, Holanda e Itália.

Hora antes, a ginástica artística do Brasil já se aproximava de uma vaga na final por equipes no feminino. Com 174,054 pontos conquistados, o time formado por Flávia Saraiva, Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Daniele Hypolito e Lorrane dos Santos havia chegado à quarta colocação após três das cinco subdivisões.

Hypólitos

No solo, a série de Rebeca Andrade havi rendido à ginasta 14,033 pontos, a mesma nota de Flávia. Jade conseguiu 13,733 para descartar os 12,400 de Daniele Hypolito. Ao som de Anitta, a veterana do grupo sofreu uma queda e pisou fora da área. Diante da câmera, ela pediu desculpas à Arena Olímpica. O Brasil terminou com 41,799 pontos no solo. Depois, em entrevista a um repórter, reclamou: “Você só fala da queda, não fala do cavalo (aparelho)”, disse, relatando o bom desempenho que teve.

No salto, Lorrane (14,833 pontos), Flavinha (14,633) e Jade (14,900) abriram o caminho para Rebeca Andrade. Pela primeira vez depois da lesão grave no joelho do ano passado, a ginasta apresentou um Amanar em competição, um dos saltos mais difíceis do código de pontuação. O resultado do voo com aterrissagem quase perfeita foi a maior nota do Brasil no dia: 15,566. Ela só não vai disputar a final do aparelho por não ter tentado um segundo voo, necessário para quem quer brigar por medalha no salto. Preferiu focar na disputa do individual geral. Com 45,299, mais uma vez o Brasil foi o melhor em um aparelho.

Nas barras assimétricas, Lorrane tratou de tirar a pressão com uma série segura e a nota 14,158. Em seguida, Jade cravou 14,266. Rebeca também cravou e festejou os 14,933 que a colocou na liderança do individual geral. Flavinha falhou, mas a nota 12,733 foi descartada. Com 43,357 pontos no aparelho, o Brasil já havia encaminhado a vaga na final por equipes.

A leveza da ginástica artística; vejas as imagens