Economia

Greve para exportações argentinas de grãos

No comunicado, os trabalhadores cobraram "protocolos de prevenção e atendimento médico em todos os portos do país"

O Porto de Paranaguá vai movimentar nesta semana a maior quantidade de grãos para exportação da história. O navio chinês Lan Hua Hai chega nesta segunda-feira (27) no porto paranaense e vai receber 90 mil toneladas de farelo de soja – o equivalente a cerca de 2,5 mil carretas carregadas. A previsão é que a operação dure quatro dias.  -  Paranaguá, 28/05/2019  -  Foto: José Fernando Ogura/ANPr
O Porto de Paranaguá vai movimentar nesta semana a maior quantidade de grãos para exportação da história. O navio chinês Lan Hua Hai chega nesta segunda-feira (27) no porto paranaense e vai receber 90 mil toneladas de farelo de soja – o equivalente a cerca de 2,5 mil carretas carregadas. A previsão é que a operação dure quatro dias. - Paranaguá, 28/05/2019 - Foto: José Fernando Ogura/ANPr

Buenos Aires – As exportações argentinas de grãos foram paralisadas nessa quarta-feira (19) devido a uma greve de trabalhadores portuários para exigir a inclusão da equipe embarcada como grupo prioritário para vacinação contra covid-19.

Trabalhadores que preparam navios estão entre os que participam da greve, com os capitães de rebocadores e práticos que guiam as embarcações de carga na chegada e saída dos portos, de acordo com um comunicado conjunto. “Todos os embarques estão parados”, disse Guillermo Wade, gerente da Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM), à Reuters. “Pelo menos sete barcos foram carregados ontem (18) em Rosário e estavam prontos para zarpar, mas os sindicatos impediram o processo de desatracação”, acrescentou.

Wade acrescentou que será difícil para os navios zarparem, mesmo após o término da greve, devido à queda do nível do Rio Paraná. “Esses sete navios, atracados nos portos de Timbues, San Martín e San Lorenzo, estão agora muito pesados ​​para navegar, tendo em vista a profundidade cada vez menor do rio”, explicou.

A medida de 48 horas, anunciada pelos sindicatos do setor que termina na tarde desta quinta, interrompeu a atividade no centro portuário de Rosário, de onde saem cerca de 80% dos produtos agrícolas argentinos.

No comunicado, os trabalhadores cobraram “protocolos de prevenção e atendimento médico em todos os portos do país”.