Economia

Combustíveis: Procon-PR vai monitorar preços e fiscalizar se ‘redução’ será repassada

Com o reajuste, de 7,12%, o preço de venda da gasolina para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,01 por litro
Com o reajuste, de 7,12%, o preço de venda da gasolina para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,01 por litro

Curitiba – O Procon Paraná está monitorando os preços nos postos de combustíveis para verificar se a redução dos valores, que foi anunciada na  terça-feira (16) pela Petrobras, será colocada em prática nos próximos dias. De acordo com Cláudia Silvano, chefe do Procon-PR, órgão vinculado à Sejuf (Secretaria estadual da Justiça, Família e Trabalho), além do monitoramento dos preços via aplicativo Menor Preço, o Procon deverá realizar outras ações referente a questão dos combustíveis.

“A gente está monitorando através do aplicativo Menor Preço do Nota Paraná, que permite qualquer pessoa fazer essa pesquisa para verificar se houve redução. Além disso, outras medidas nós também estamos tomando em relação a essa questão”, disse à reportagem do Jornal O Paraná, contudo, Silvano não declarou quais serão as outras medidas a serem tomadas, apenas que o Procon está verificando quais serão as ações.

O chefe do Procon Cascavel, Pedro Martendal foi procurado pela reportagem do O Paraná para saber quais seriam as ações que o Procon de Cascavel tomará em relação aos preços dos combustíveis, contudo, até o fechamento dessa matéria os questionamentos não foram respondidos.

Senacon

A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) emitiu comunicado aos Procons estaduais e municipais de todo o país para que monitorem os postos de combustíveis, para verificar se a redução dos preços médios da venda de gasolina e diesel para as distribuidoras foi repassado aos consumidores.

Em nota divulgada pela Senacon, o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, disse que o monitoramento é fundamental para assegurar que essa redução dos preços realmente chegue aos consumidores.

No ofício, a Senacon instrui os Procons a fazerem um levantamento detalhado dos preços dos combustíveis em postos de diversas regiões. A ideia é identificar não apenas aumentos abusivos, mas eventuais “práticas irregulares que prejudiquem os consumidores”.