O Campeonato Brasileiro Série B, apesar de não ser a primeira linha do futebol de elite brasileiro, é, ainda assim, muito intenso e competitivo. Nesse artigo investigamos algumas táticas jogadas pelos times da segundona, observando o que se destaca no estilo de jogo dos atletas que anseiam subir à série A.
Se a determinação é o seu foco, confira essa análise do portal de notícias Esporte e Mídia, onde você encontra detalhes e palpites sobre o campeonato brasileiro série B.
Série B: que estilo de jogo está em campo?
É quase um consenso, observando a tática da Série B, que a gente está diante de um estilo de jogo mais físico. é conhecido por sua intensidade e competitividade, características que muitas vezes superam a própria qualidade técnica dos jogos.
Em um torneio onde os gramados nem sempre estão em condições ideais, pode ser que o nível técnico dos atletas se mostre inferior ao da elite do futebol nacional. Apesar disso, talvezjustamente por enfrentarem conjunturas mais precárias, a força de vontade e a determinação dos times prevalecem.
Outro fator marcante visto na Série B é a presença de jogos truncados, com muitas faltas e cartões. Embora o número de cartões distribuídos não demonstre uma diferença relevante entre as duas primeiras séries, dados da CBF mostram que, nas últimas temporadas, o número de faltas por jogo na Série B tem sido consistentemente alto: em média 30 faltas por partida.
Panorama que favorece o contato
Essa realidade é, em parte, consequência das condições dos gramados, que muitas vezes não oferecem as melhores condições para a prática de um futebol com características mais técnicas, favorecendo o futebol de contato.
Com campos irregulares e, em alguns casos, mal cuidados, os jogadores enfrentam dificuldades adicionais para realizar jogadas mais elaboradas e precisas.
Mas isso não parece fazer diferença para os jogadores que estão atuando na série. O perfil dos atletas que compõem os elencos da Série B contribui para o panorama de alto contato. Como muitos jogadores estão em busca de se firmar no cenário nacional, ou de retornar à elite do futebol brasileiro, entram em campo com uma determinação extra.
Os técnicos, cientes dessas particularidades, frequentemente montam suas equipes de modo a priorizar a solidez defensiva e a força física. Formações como o 4-2-3-1 ou o 3-5-2, que proporcionam um meio-campo mais povoado e defensores robustos, são comuns.
Essas táticas visam proteger a própria área de meta, criando oportunidades de jogadas com o uso de contra-ataques rápidos e bolas paradas, momentos em que a força física pode ser um diferencial.
Devido ao baixo nível técnico da competição, faltando investir em formações mais sofisticadas, os técnicos tendem a ser mais conservadores, apostando em estratégias básicas e eficientes, como a melhoria da defesa nas formações.
Táticas da série B x série A – diferenças e semelhanças
Outro ponto que contribui para um estilo de jogo mais enérgico é a presença de muitos jogadores jovens, oriundos das categorias de base, que veem na Série B uma oportunidade de ganhar experiência e mostrar seu valor.
Essa juventude traz maior impacto nos jogos, podendo também resultar em falta de maturidade tática e uma maior incidência de faltas, como já vimos nas estatísticas.
Por outro lado, na temporada de 2023, o número de cartões amarelos na Série B foi praticamente igual ao da Série A, com uma média de 5,54 cartões por jogo.
Ou seja, a disputa intensa entre os jogadores, a condições dos gramados e o perfil dos atletas contribuem para partidas mais truncadas, repletas de faltas e cartões, algo que também acomete a Série A.
Essa realidade, embora desafiante, também demonstra com clareza a dedicação com que os times e jogadores atuando no Brasileirão Série B buscam seu espaço no cenário nacional.
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