CAGED

Saldo de empregos para jovens avança 45% no Paraná no primeiro quadrimestre

Com esse desempenho, o Paraná liderou o ranking de empregabilidade na região Sul nesta faixa etária nos quatro primeiros meses do ano

trabalho emprego
Foto Gilson Abreu/AEN

O Paraná registrou, de janeiro a abril de 2024, um saldo de 47.386 novos empregos para trabalhadores com idade entre 18 e 19 anos, um avanço de 45% em relação ao resultado obtido no mesmo período de 2023, quando 32.684 jovens conseguiram um emprego com carteira assinada no Estado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Com esse desempenho, o Paraná liderou o ranking de empregabilidade na região Sul nesta faixa etária nos quatro primeiros meses do ano, superando os estados de Santa Catarina (39.664) e Rio Grande do Sul (35.022). No cenário nacional, o Estado ocupou o terceiro lugar, atrás de São Paulo (172.235) e Minas Gerais (65.082).

Os setores que mais empregaram jovens entre 18 e 29 anos no Paraná foram o de serviços, com um saldo de 25.211 novos empregos, seguido da indústria, com 13.210 postos de trabalho formais ocupados pela juventude, e da construção civil, com 3.918. Os setores do comércio e agropecuária criaram 3.867 e 1.180 empregos para esta faixa etária desde o início do ano, respectivamente.

ABRIL – O Paraná também liderou o ranking de empregos para a juventude na região Sul no mês de abril, com 10.835 postos formais de trabalho, quase 2 mil postos a mais que o segundo colocado, o Rio Grande do Sul, com um saldo de 8.697 contratos de trabalhadores com idade entre 18 e 29 anos. Santa Catarina terminou o mês com 8.198 trabalhadores jovens empregados.

Para o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, os dados do Caged refletem todo o esforço do Governo do Estado em promover políticas voltadas para a juventude na área do trabalho, com destaque para a realização de mutirões de emprego. Segundo ele, todas as ações realizadas no âmbito da Secretaria para a inclusão de trabalhadores jovens partem do princípio de que é necessário criar oportunidades para quem não tem experiência registrada na carteira de trabalho.

“Promovemos ações de empregabilidade que contam com a adesão de empregadores que têm a consciência de que o trabalhador jovem, recém-formado no ensino médio, superior ou técnico, precisa de apoio para ingressar no mercado de trabalho. E essa ajuda tem sido feita em todos os mutirões de emprego que realizados”, destacou.

Confira os dados  dos quatro meses por setores  da empregabilidade de jovens.

Fonte: AEN