
Ao todo, foram expedidas 77 medidas judicais, das quais 11 são mandados de prisão preventiva, 10 mandados de prisão temporária e 56 mandados de busca e apreensão. Também foi suspensa a certificação de 44 empresas brasileiras. O nome da operação faz referência a uma das espécies exploradas ilegalmente na região.
De acordo com a PF, a organização fazia a extração nas reservas indígenas por meio de documentação fraudulenta, que garantia o transporte e retirada de madeira das áreas protegidas. Um dos membros da quadrilha era responsável por emitir os documentos destinados a microempresas laranjas cadastradas como construtoras no Rio Grande do Norte. O grupo teria movimentado R$ 60 milhões com a atividade.
Foram sequestrados mais de R$ 12 milhões de pessoas físicas e jurídicas envolvidas, preveniente de lavagaem de dinheiro associada à extração. Os investigados responderão por participação em organização criminosa, lavagem de capitais, roubo de bens, desmatamento na Terra índígena Caru e Reserva Biológica do Gurupi, entre outros crimes.