Cascavel – As obras do novo terminal de passageiros do Aeroporto de Cascavel deverão ser finalizadas até o mês de julho deste ano. Após os atrasos que envolvem a construção, a empresa responsável pelos serviços terá um prazo de mais 150 dias para concluir a estrutura.
As obras foram iniciadas em 2014 e pouco avançaram. A Construtora Onça, inclusive, cogitou suspender os trabalhos, por conta de algumas dificuldades com o projeto e a falta de pagamentos.
Diante de todos os impasses, representantes da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística do Paraná, da Prefeitura de Cascavel e da empresa contratada tiveram uma reunião para definir um novo cronograma de serviços.
A empresa não conseguiu cumprir o prazo de entrega para o dia 8 de fevereiro, por condições do tempo e questões técnicas do projeto. Por isso, houve acordo para um novo cronograma físico e financeiro e prazos para que as três partes cumpram com suas responsabilidades, afirma o coordenador regional do governo do Estado, Severino Folador.
A estimativa inicial de custo para toda a obra era de R$ 7 milhões, mas a empresa conseguiu reduzir para pouco mais de R$ 5 milhões. Após a última reunião houve necessidade de rever alguns itens do projeto e com isso, novos investimentos serão necessários.
Foram feitos aditivos de materiais que não estavam previstos no contrato, como janelas e esquadrias específicas, cita Folador.
O projeto da construção foi cedido pelo Município. O Estado tem responsabilidade como gestor da obra e cabe à União fiscalizar e repassar os recursos. O novo terminal de passageiros terá uma estrutura com cerca de 2,5 mil metros quadrados.
Varredura
Como apoio à mobilização Hora H, que será realizada no dia 15 de fevereiro (segunda-feira) em Cascavel, a equipe do aeroporto fez uma varredura no local na tarde de ontem.
Com sacos plásticos nas mãos, funcionários percorreram todos os hangares, pista e área externa do terminal de passageiros, para recolher objetos que possam se tornar criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Diariamente é feita uma caminhada na pista, após as aeronaves decolarem, para retirar objetos que possam provocar danos. Essa mobilização é um reforço a mais ao movimento organizado na cidade, afirma a diretora do aeroporto Jocemara do Amarante.
Os funcionários foram orientados por uma agente de endemias a recolher copos plásticos, garrafas pet e de vidro e todos os objetos descartados e que mesmo sem água podem servir para o mosquito depositar os ovos.