Cascavel – A principal deliberação da sessão de ontem da Câmara de Cascavel foi a aprovação, em primeira discussão, do projeto que autoriza o Executivo a contrair empréstimo de R$ 15 milhões junto à Agência de Fomento do Paraná.
Todos os vereadores votaram favoravelmente à proposta que, por tramitar em regime de urgência, precisa ter a tramitação concluída em prazo de 30 dias a partir do protocolo, feito na semana passada.
Na justificativa do projeto, o prefeito Edgar Bueno informa que o dinheiro do empréstimo será aplicado na pavimentação de vias urbanas dos bairros Interlagos (Conjunto Abelha e Conjunto Jesuítas), Santa Cruz/Santo Onofre, Presidente, Pioneiro Catarinense, Brasília/Periolo e Universitário.
Como garantia, o Executivo cederá à Agência de Fomento do Paraná S.A. as parcelas que se fizerem necessárias da quota-parte do ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços) e do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
O presidente da Câmara, Gugu Bueno (PR) usou a palavra para explicar que a prefeitura tem perfeitas condições econômicas para realizar essa operação de crédito.
Estou convicto de que estamos, como legisladores, fazendo a nossa parte. Tenho visitado vários bairros e recebido inúmeros pedidos de moradores, que independente de qual gestão esteja administrando, clamam por essa obra, afirmou.
Regularização
Os vereadores Fernando Winter (PTN), João Paulo (PSD) e Jorge Menegatti (PSC) questionaram a especificação das ruas a serem pavimentadas.
Não podemos votar contra asfalto, contra as pessoas que estão comendo pó todo dia lá nos seus bairros, mas é preciso saber onde exatamente esse dinheiro será utilizado, defendeu Menegatti.
Já o vereador Professor Paulino (PT) levantou o fato de muitos terrenos localizados no Conjunto Abelha, por exemplo, não estarem regularizados, o que impossibilita o repasse a taxa de contribuição de melhoria aos proprietários.
Temos ainda 11 loteamentos que não foram regularizados em Cascavel, mas a prefeitura tem trabalhado para tornar este processo cada vez mais rápido, mesmo porque, sem isso, o asfalto não chega, esclareceu o vereador Luiz Frare.