OUTUBRO ROSA

Em mês de conscientização sobre o câncer de mama, paciente da Uopeccan toca o sino da cura

Aos 53 anos, Sandra encerrou uma intensa jornada de cinco anos de tratamento contra o câncer de mama. Foto: Uopeccan
Aos 53 anos, Sandra encerrou uma intensa jornada de cinco anos de tratamento contra o câncer de mama. Foto: Uopeccan

O mês de outubro de 2024 será lembrado como um marco na vida de Sandra Mara Cisz, ex-paciente da Uopeccan de Cascavel. Aos 53 anos, Sandra encerrou uma intensa jornada de cinco anos de tratamento contra o câncer de mama, comemorando a vitória ao tocar o tão aguardado sino da cura.

A história de Sandra começou em julho de 2019, quando ela percebeu que algo não estava normal em seu corpo. “Eu sentia ondas de calor intensas e outras reações estranhas. Decidi procurar minha médica para os exames de rotina e ela solicitou uma mamografia e uma ultrassonografia das mamas. A mamografia não indicou nada, mas o ultrassom revelou algo suspeito. Com isso, imediatamente, minha médica me encaminhou para o Dr. Emerson, da Uopeccan”, relembra Sandra.

Porém, após uma série de exames, o diagnóstico veio: carcinoma ductal de mama. Segundo a oncologista da Uopeccan, Juliana Seeber Margraf, esse é o tipo mais comum de câncer de mama, representando entre 80% e 90% dos casos. “É um subtipo conhecido como ‘luminal’, um câncer de mama hormonal”, explica a médica.

Luta contra o câncer

Com o diagnóstico em mãos, Sandra deu início à sua batalha contra o câncer, passando por uma cirurgia, 30 sessões de radioterapia e diversas doses de medicação para controlar a doença. “A cirurgia foi até que tranquila, foi feito um quadrante e achei que seria muito fácil. Porém, quando comecei a usar a medição oral, começaram os problemas. Perdi as forças do corpo, dos músculos e a radioterapia também me deixava fraca. Se eu sentasse, alguém precisa me ajudar a levantar. Foram dois anos bem difíceis com muitas dores e remédios para ajudar”, disse Sandra.

A certeza da cura

Após o período delicado do tratamento e com a doença sob controle, Sandra entrou na fase de acompanhamento. “Chamamos de período de acompanhamento quando o paciente não apresenta nenhuma evidência de neoplasia. Consideramos a ‘cura’ após cinco anos sem sinais da doença, como no caso da Sandra. Além disso, algumas pacientes podem permanecer em acompanhamento por mais tempo, como dez anos, dependendo do caso”, esclarece a Dra. Juliana Seeber Margraf, que acompanhava Sandra desde o início do ano.

Prevenção

Estudos apontam que quanto mais cedo o câncer de mama foi descoberto, mais chances de cura a mulher tem. Este foi o caso da Sandra, que estava atenta ao seu corpo, procurou um médico e detectou a doença em estágio inicial.

A mamografia é o principal exame na busca por um diagnóstico precoce do câncer. Por isso, na Uopeccan – somando dados de Cascavel, Umuarama e Medianeira – já foram realizadas mais de 90 mil mamografias entre 2020 a agosto de 2024.

Agendamentos de mamografia

Ademais, é importante ficar atenta a todos os sinais que o câncer de mama pode apresentar. Lembrando que os sintomas podem variar de mulher para mulher, portanto, é imprescindível que você conheça o seu corpo.

Por fim, em caso de qualquer suspeita, procure um médico e peça pelos exames necessários, principalmente, a mamografia. Mulheres com mais de 40 anos podem agendar a mamografia sem a necessidade de pedido médico, basta entrar em contato:

Cascavel: (45) 2101-7015 ou (45) 2101-7112

Umuarama: (44) 2031-0755 ou (44) 2031-0754

Medianeira: (45) 3126-0700

Agendamento online: https://outubrorosa.uopeccan.org.br/