Cotidiano

Dengue: ano epidemiológico encerra sem óbitos e com redução de 98% dos casos em Cascavel

Apesar da redução significativa, a Vigilância em Saúde Ambiental, por meio do Setor de Controle de Endemias, mantém trabalho de inspeção diária

Dengue: ano epidemiológico encerra sem óbitos e com redução de 98% dos casos em Cascavel

Cascavel encerrou o ciclo epidemiológico com 131 casos de dengue e nenhuma morte registrada.

O boletim de arbovirose divulgado nesta quarta-feira (4) pela Vigilância Epidemiológica (VIEP) são referentes aos últimos doze meses.

No comparativo com o ano anterior, o número é expressivamente menor. Cascavel teve uma redução de 98%. Em 2019/2020 o total de casos foi de 7.571 casos e sete mortes.

Apesar da redução significativa, a Vigilância em Saúde Ambiental, por meio do Setor de Controle de Endemias, mantém trabalho de inspeção diária.

“O mosquito Aedes aegypti é um vetor de doenças tropicais que não pode ser negligenciado, passa por fases cíclicas, sendo ciclo natural da doença. O transmissor depende de condições climáticas e ambientais, para evitar a proliferação somente com a participação da população”, lembra a Clair Wagner, gerente da Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental.

Os dados contabilizados desde o dia 1º de agosto do ano passado mostram que nenhum caso de zika virus e chikungunya ocorreu em Cascavel. A dengue segue como uma das principais preocupações da Vigilância em Saúde Ambiental. “Não podemos esquecer que bons resultados só acontecem com a participação da comunidade”.

Neste tempo diversas ações foram realizadas, com trabalho intenso para orientar e conscientizar os moradores. “A equipe de Educação em Saúde fez atividades nas escolas e em locais públicos, com palestras, demonstrações, apresentações lúdicas como teatro, fantoche e personagens que exploraram a relação “mosquito e morte” atingindo todas as faixas etárias”, ressalta Clair.

Ana Paula Barbosa, coordenadora do setor de endemias afirma que logo as temperaturas voltam aumentar e mesmo com frio os agentes não suspendem as vistorias para eliminar focos de criadouros. “A gente sabe o que tem que ser feito para prevenir à dengue. Não queremos mais mortes. Basta eliminar o mosquito”.