Os 35 animais resgatados pela ONG Salvando Vidas na casa de uma médica veterinária, em Itambé, já receberam um lar, pelo menos provisório, na sede da própria entidade em Maringá.
A maioria são cães da raça Maltes, tem também filhotes de Yorshire de apenas 2 meses de idade. No local, receberam água, ração, remédios, banho e alguns passarão por exames. A ONG recolheu os animais após denúncias de maus-tratos. A médica nega as acusações.
O presidente da ONG, Lemuel Rodrigues, disse que vários cachorros chegaram sujos, com fezes, cheios de carrapatos e com muita fome. Ele afirmou ainda que as adoções ainda não estão permitidas.
“Aqui eles vão ficar até que a polícia finalize o inquérito e mande para a Justiça, que irá decidir o que poderá ser feito, e liberar para a adoção. Por enquanto ficam aqui e serão bem cuidados”, afirmou.
O caso
Trinta e cinco animais, entre cachorros, gatos e até uma tartaruga, foram resgatados pela ONG na segunda-feira, 14, em Itambé. Eles estavam na casa de uma médica veterinária. A ONG Salvando Vidas, de Maringá, chegou ao local por meio de denúncias de maus-tratos.
Representantes da entidade tentaram entrar na residência, mas foram impedidos pela médica, e só conseguiram chegar perto dos bichos com o apoio da Polícia Militar. Os animais estavam soltos e também dentro de gaiolas e vivendo em espaços apertados.
A médica veterinária tem uma clínica ao lado da casa, que está interditada por desrespeito ao Código de Posturas. Representantes da ONG afirmam ainda que vêm acompanhando situações de maus-tratos no local desde 2018.