LDO 2025 sem emendas
Como a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) 2025 foi aprovado pela Câmara de Cascavel com o texto integral proposto pelo prefeito Paranhos, agora a expectativa fica para as emendas que devem ser apresentadas ao projeto da LOA (Lei Orçamentária Anual). Pela LDO aprovada, o orçamento de Cascavel para o primeiro ano da gestão Renato Silva tem previsão de receita de R$ 2,390 bilhões, 10,5% a mais que o valor global de 2024: R$ 2,162 bilhões. Para Educação tem previsão de R$ 512,1 milhões; Saúde R$ 482,5 milhões; Meio Ambiente R$ 128,5 milhões; Obras públicas R$ 107,8 milhões; e IPMC R$ 317,6 milhões. Para Câmara foram reservados R$ 44 milhões. Quanto às emendas impositivas o total reservado é de R$ 29,146 milhões sendo quem, obrigatoriamente, 50% têm que ser direcionados para Saúde. A LOA será votada neste mês de novembro.
Nos EUA
Especialista em Direito Constitucional e Eleitoral, Luiz Gustavo de Andrade, da UniCuritiba, já embarcou para Washington (DC), onde ficará até o dia 7 como membro da Missão Internacional de Observação da Eleição Geral Americana. A campanha presidencial nos Estados Unidos está na reta final, com disputa acirrada entre a candidata democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump. A eleição acontecerá no dia 5 de novembro.
“Colapso ético” I
Em discurso na tribuna da Câmara Alta, o senador Izalci Lucas (PL-DF) criticou a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, de anular todas as condenações de José Dirceu no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. Para Izalci, essa decisão representa “uma tragédia institucional” e “um colapso ético” para o país. Dirceu foi ministro da Casa Civil durante o primeiro mandato de Lula.
“Colapso ético” II
“Anular todas as condenações de José Dirceu, um dos protagonistas da corrupção na história política recente, não representa apenas um marco de impunidade; é um símbolo de um colapso ético. Sob esse pretexto, Dirceu, condenado por crimes comprovados e evidências robustas, é presenteado com um alvará de absolvição, enquanto o país observa, perplexo, a Suprema Corte mergulhar numa espiral de revisionismo e permissividade”, disse Izalci Lucas.
“Tapa na cara”
Na mesma linha de Izalci, o senador Jaime Bagattoli (PL-RO) disse que a decisão de Gilmar Mendes representa um “tapa na cara do trabalhador brasileiro”, já que os recursos públicos desviados no esquema de corrupção poderiam ter sido investidos em setores essenciais, como saúde, segurança e educação. Bagattoli adiantou cobranças ao próximo presidente do Senado: “O próximo presidente desta Casa precisa ter a coragem de pautar os questionamentos do povo sobre o STF e de não aceitar que a Corte venha legislar no que não deve, como aconteceu nos casos do marco temporal e do porte de drogas, assuntos de competência do Legislativo”.
“Injustamente”
“O mais triste nisso tudo é que o Zé Dirceu não é exceção. O STF, para lembrar, suspendeu a multa bilionária tanto da J&F quanto da Odebrecht, envolvidas em esquema de corrupção, e também devolveu os direitos políticos do ex-governador Fernando Pezão, também envolvido em escândalo. Enquanto isso, a gente assiste a uma verdadeira perseguição a centenas de brasileiros, presos injustamente na manifestação do dia 8 de janeiro. O mesmo Supremo que condenou um pai de família a 14 anos de prisão absolve um político envolvido no maior escândalo de corrupção do país”, afirmou Jaime Bagattoli.