TRANSITAR

Agentes passam por capacitação e se somam na luta contra a violência à mulher

Agentes são treinados pela Patrulha Maria da Penha para identificar no dia a dia possíveis situações de violência contra a mulher

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Agentes são treinados pela Patrulha Maria da Penha para identificar no dia a dia possíveis situações de violência contra a mulher

A violência contra a mulher infelizmente ainda é realidade de uma parcela da população. Todos os dias, elas passam por agressões, que vão desde violência física, sexual, patrimonial e psicológica. Por essa razão, cerca de 100 agentes da Transitar participaram de uma série de palestras dentro da Escola de Trânsito para que possam identificar possíveis situações de violência contra elas e se somarem na rede de proteção. As palestras tiveram à frente os especialistas da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar. Nesta sexta-feira (14), a última ação foi realizada.

Segundo a Coordenadora de Programas, Claudia Specia, a ação é voltada aos servidores que atuam no dia a dia no atendimento aos cascavelenses, seja no transporte coletivo, rodoviária, trânsito e aeroporto. “O objetivo é que esses profissionais tenham a compreensão de como atuar em situações em que pode estar acontecendo algum tipo de abuso contra a mulher, para que possam identificar situações e eventos que podem indicar possível situação de risco à mulher. Nestes casos, a capacitação atua para que os servidores saibam como agir e onde encaminhar as mulheres”, detalha.

A sensibilização sobre o tema consolida os servidores como figuras de apoio à comunidade, que possam prestar o melhor suporte em qualquer situação. “Além disso, a iniciativa promove a conscientização do servidor público enquanto cidadão e para reforçar essa rede de apoio em que todos possam se amparar”, pontua Claudia.

A soldado Carolina Vanessa Andreoli, da Polícia Militar, diz que a violência doméstica é o segundo maior número de ocorrências atendidas pela Rádio Patrulha. “Apenas encaminhar essas pessoas e prestar o atendimento não é o suficiente. É necessário uma conscientização, um trabalho de rede sobre os seus direitos, seus deveres enquanto cidadão, enquanto mulher, enquanto marido, homem, enfim, para que tenha um encaminhamento futuro e que não fique somente no atendimento da ocorrência, encerra o boletim, está tudo certo. Não, não está tudo certo. Aquela família continua numa situação de violência e é isso que a gente busca, trazer uma solução, trazer uma ajuda para aquela família que precisa se reestruturar”, enfatiza.

DENÚNCIA
Se você souber ou for alguma mulher que esteja sofrendo violência. Pode acionar o Disque 180, a própria Guarda Municipal que conta com a Patrulha Maria da Penha pelo 153 e ainda a Polícia Militar pelo 190. Não se cale, busque ajuda.

Fonte: Secom